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Polícia Federal pede prisão de padre Robson ao Supremo Tribunal de Justiça

O padre nega irregularidades no comando da Associação Filhos do Pai Eterno

O Liberal
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Investigado por suspeita de desvio de dinheiro da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, o padre Robson de Oliveira teve uma decisão favorável em outubro de 2020, quando toda apuração foi suspensa por decisão da Justiça, que entendeu que não estavam presentes os crimes apontados pelos promotores. Porém, o Ministério Público recorreu, na mesma época, e o caso foi para o Supremo Tribunal de Justiça, onde o desembargador Olindo Menezes considerou que as provas usadas pelo órgão foram compartilhadas de maneira ilegal de outra apuração. Na noite desta quinta-feira (18), o MP informou que recorreu da decisão e que aguarda o julgamento do recurso pelo STJ. Agora, a Polícia Federal enviou para o mesmo STJ um pedido de prisão contra o religioso. As informações são do G1 Goiânia.

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A defesa do padre argumenta que os fatos usados para fazer o pedido são antigos e que não existe justificativa para a prisão. Além disso, foi feita uma representação contra a solicitação da Polícia Federal. O religioso sempre negou as acusações.

Segundo as denúncias, padre Robson teria criado associações para desviar mais de R$ 100 milhões em doações de fiéis para comprar fazendas, casa na praia e até um avião, quando ainda era reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno.

Áudios encontrados pelo MP mostram uma conversa entre o religioso e dois advogados sobre o suposto pagamento de propina no valor de R$ 1,5 milhão a desembargadores do Tribunal de Justiça de Goiás para receber uma decisão favorável em um processo envolvendo uma fazenda comprada pela Afipe. Após a divulgação desses áudios, toda investigação foi encaminhada para o Superior Tribunal de Justiça.

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