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Pessoas pobres têm doenças crônicas 10 anos mais cedo, aponta estudo

No Brasil, um dos grupos mais afetados seriam adultos com menos de 60 anos de idade

O LIBERAL

Pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica desenvolvem múltiplas doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, depressão, obesidade e ansiedade dez anos mais cedo do que as mais ricas. É o que concluiu um estudo publicado pela revista científica Nature Reviews Disease Primers.  

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A chamada insegurança alimentar é mais evidente entre os mais pobres

A pesquisa foi comandada por cientistas da Dinamarca, Reino Unido, Austrália, Estados Unidos, Peru e também do Brasil. Os estudiosos mostraram que os mais pobres não têm acesso a informação que o ajudariam a ter hábitos saudáveis e nem muito menos condições financeiras para arcar com alimentação equilibrada e atividade física regular.  

Por isso, estes estariam mais suscetíveis a ter problemas de saúde mental, uma pior qualidade de vida e, consequentemente, morrendo mais cedo.  O que torna essa questão um problema de saúde pública mundial. No país, um dos grupos mais afetados seria o grupo de adultos com menos de 60 anos de idade. 

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Efeitos da pandemia agravam estatísticas

Ainda com base nos estudos, os pesquisadores concluíram que a pandemia da covid-19 teria agravado as questões da multimorbidade - quando alguém possui duas ou mais doenças -, principalmente aquelas que precisavam ir ao médico e consultas com regularidade.

Também houve um aumento de quadros depressivos e pessoas ansiosas por conta da crise sanitária nos últimos dois anos. 

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