Padre ataca repórter com ofensas homofóbicas: 'Viadinho'

O caso de homofobia ganhou visibilidade após o ativista Antonio Isuperio, conhecido defensor de direitos humanos, publicar o trecho da missa

O Liberal

O padre Paulo Antônio Müller disparou ofensas homofóbicas contra o repórter Pedro Figueiredo, que virou notícia ao desejar feliz Dia dos Namorados ao marido, no último dia 12 de junho, enquanto encerrava a edição do “RJTV”, na Globo. O pároco de Tapurah, no Mato Grosso, no domingo (13), chamou o casal de “viadinho”, e criticou a união homoafetiva. As informações são da coluna Janela Indiscreta.

O caso de homofobia ganhou visibilidade após o ativista Antonio Isuperio, conhecido defensor de direitos humanos, publicar o trecho da missa em seu perfil no Instagram.

“Pega a Bíblia e olha o Livro Gênesis: Deus criou o homem e a mulher. Isso que é casamento. Que chame a união de dois viados e de duas lésbicas de qualquer coisa, mas não de casamento, por favor. Isso é falta de respeito para com Deus (sic). Isso é sacrilégio, é blasfêmia. Casamento é coisa bonita e digna. O sentimento do amor é entre homem e mulher, marido e mulher”, disse o pároco.

O padre ainda disse aos fiéis: “Por favor, que esta não seja a sua cabecinha também, tá? Nem do seu filho, nem da sua filha”.

Antônio Isuperio conta que os voluntários da rede virtual de proteção aos direitos humanos tentaram alertar os perfis da paróquia sobre a homofobia praticada pelo religioso, mas não obtiveram resposta.

“Aconteceu no domingo [13/2], como eu te falei, por volta do meio-dia. A gente até tentou mandar umas mensagens para ver se o pessoal se retrataria ou tiraria o vídeo do ar, pelo Facebook da paróquia, e eles não tiveram uma manifestação, não responderam, não fizeram nada. A gente está cobrando a prefeitura da cidade para ver se eles atuam de alguma forma”, relatou.

Internautas passaram a demonstrar sua indignação na página oficial da Paróquia de Tapurah no Facebook. “Homofobia é crime. Não são mais os anos 90. Não é mais tolerado o preconceito”, escreveu uma.

O padre Paulo Antônio Müller não se manifestou sobre o caso.

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