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Novembro Roxo: campanha alerta sobre causas e consequências do parto prematuro

Brasil é o 10º colocado no ranking mundial dos países com mais nascimentos prematuros - quando o bebê nasce antes da 37ª semana de gravidez

O Liberal

Principal causa global da mortalidade infantil antes dos cinco anos de idade, o parto prematuro é tema de debates neste mês, quando é celebrada a campanha Novembro Roxo, que leva um alerta às famílias e à sociedade sobre o crescente número de partos prematuros, suas causas e consequências. O Dia Mundial da Prematuridade é 17 de novembro.

De acordo com o Ministério da Saúde, todo ano são registrados em torno de 340 mil nascimentos prematuros no Brasil, o equivalente a seis casos a cada dez minutos. E o Brasil é o 10º colocado no ranking mundial dos países com mais nascimentos prematuros - quando o bebê nasce antes da 37ª semana de gravidez (uma gestação completa varia entre 37 e 42 semanas).

Para 95,4% dos brasileiros, as políticas públicas relacionadas à prematuridade devem ter alta prioridade, segundo um levantamento feito pela Organização Não Governamental (ONG) Prematuridade.com, sem fins lucrativos e dedicada à causa da prematuridade. De acordo com a diretora executiva da ONG, Denise Suguitani, a pesquisa evidenciou que a grande maioria dos brasileiros acredita que a prematuridade é um problema de saúde pública. “E deve ser olhado com mais atenção pelo governo, pelas políticas públicas e por quem toma as decisões”, afirma.

Problema de saúde pública, a prematuridade ainda é cercada por desinformação. O levantamento também mostra que 30% das mães e pais de bebês prematuros desconheciam totalmente o tema antes de eles mesmos passarem por essa experiência; 30% conheciam muito pouco; e 28% possuíam praticamente nenhum conhecimento sobre o assunto. 

“Quer dizer que a gente precisa falar mais durante o pré-natal, informar as mulheres em idade fértil, trazer o tema à tona para toda sociedade para que, caso venha a acontecer um parto prematuro, os riscos sejam menores, tanto para mãe quanto para o bebê”, destacou Denise. A importância de incluir o tema da prematuridade na formação e na capacitação contínua de profissionais de saúde que atuam na fase anterior ao parto, segundo a diretora da ONG, é de reforçar a informação às famílias, de maneira adequada e acolhedora.

“É uma situação que impacta diretamente a saúde pública e afeta, muitas vezes de forma irreversível, os pais e os bebês, tanto física quanto emocionalmente”, destaca. “Por isso, é cada vez mais evidente a necessidade de grandes campanhas de conscientização sobre o assunto, além de políticas públicas que visem a redução do número de partos prematuros, fortalecendo programas de educação sexual na adolescência, planejamento familiar e acompanhamento pré-natal de qualidade”.

Neste ano, a campanha Novembro Roxo tem o slogan "Garanta o contato pele a pele com os pais do bebê prematuro desde o momento do nascimento" e pretende sensibilizar a população em geral, os parlamentares, os gestores públicos e as empresas.

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