Notas de R$ 5 a R$ 100 podem ser compradas por até R$ 4.500; saiba se você tem alguma

Raridade, conservação e possíveis erros de impressão estão entre os os fatores que influenciam na valorização destas notas raras

Juliana Maia
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Dentro da carteira, em casa, ou no bolso de uma calça podem estar notas que são requisitadas por colecionadores. Estas cédulas podem ser compradas por um valor muito acima do que valem. Entre as notas valiosas e raras estão as de R$ 5, R$ 20 e R$ 100.

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Em entrevista ao portal UOL, os colecionadores de cédulas raras, conhecidos como numismatas, explicam como as notas podem alcançar estes valores elevados. Entre as características para estimar a quantia estão o grau de conservação, o quão rara a cédula é e precisa apresentar erros de impressão.

image Notas raras de R$ 5 podem ser vendidas por R$ 300 (Marcello Casal Jr / Agência Brasil)

O jornalista e numismata André Rigue explica que a raridade da cédula é analisada a partir de sua tiragem. Quanto menos notas existirem em circulação, mais alto será o valor ofertado pelos colecionadores.

"Há uma cédula de R$ 5, por exemplo, que a série começa com CJ, com assinatura do ministro Henrique Meirelles e do presidente do Banco Central Alexandre Tombini. Ela teve uma baixa impressão, em torno de 400 mil unidades, e por isso custa cerca de R$ 300 para o colecionador”, explica.

Em entrevista, o colecionador Lucas Sampaio explica que notas semelhantes a quando saíram do banco, sem rasuras e que não estão rasgadas, valem muito e são conhecidas por estes especialistas como ‘flor de estampa’. “Dentro do catálogo de coleção, ela vai receber o valor máximo”, aponta.

A cédula de valor mais alto, equivalente a R$ 4.500, é a de R$ 100, mas estas notas precisam ter uma característica específica para ser comprada por esta quantia pelos numismatas: os erros de gravação. Segundo especialistas, estas valiosas notas que são assinadas pelo ministro Rubens Ricupero e pelo presidente do Banco Central da época, Pedro Malan, das séries com números iniciais 1199, 1200 e 1201, estão sem a frase “Deus seja louvado”, encontrada normalmente nas notas que circulam entre os brasileiros.

De acordo com a Sociedade Numismática Brasileira, os erros de gravação de estampas estão entre as características mais procuradas pelos colecionadores ao buscarem cédulas. Entre os erros estão:

  • Cunho trincado, quando há uma leve trinca na moeda; 
  • Cunho quebrado, quando parte da estampa da moeda não aparece; 
  • Cunho entupido, quando a estampa fica fraca; 
  • Múltiplas cunhagens, quando a estampa se repete e fica com um efeito sombreado ou irreconhecível

Os colecionadores indicam que, ao desconfiar que possui uma destas notas em casa, a pessoa procure um numismata para avaliar as características e o estado de sua célula. Confira o vídeo:

(Estagiária Juliana Maia, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)

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