Motorista de aplicativo nega transporte de família do candomblé; polícia deve intimar condutor
Para uma das vítimas, o motorista foi grosseiro e não quis levá-las por conta da roupa de santo que usavam. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância
A polícia do Rio de Janeiro deve intimar um motorista de aplicativo que se recusou a transportar uma família do candomblé. Câmeras de segurança gravaram o momento em que duas mulheres e duas crianças - que estavam vestidas com trajes da religião - se aproximam do automóvel. Uma delas ainda tenta negociar, o que não aconteceu e o condutor vai embora sem levar as passageiras. O caso aconteceu em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no último sábado (29).
A família iria até um terreiro religioso, que fica há cinco minutos do local. Nas imagens é possível ver uma mulher vestida de branco se aproximando do carro, abrindo a porta da frente e uma menina com roupa dos rituais do candomblé abrindo a porta de trás, colocando um dos pés dentro do veículo e recuando. Veja!
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Segundo a empresária Taís da Silva Fraga, o motorista foi grosseiro e não quis levá-las por conta da roupa de santo que usavam. Ela estava acompanhada de duas filhas e da sogra. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.
O que diz a Uber
Por meio de nota, a Uber informou que não tolera qualquer forma de discriminação e que a conta do motorista foi desativada temporariamente até a conclusão da investigação.