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Médico que teve registro cassado por abusar de pacientes é preso por abandonar a mãe em hospital

Idosa, que precisou ser internada no Hospital Militar, havia recebido alta há mais de 30 dias mas o filho se recusava a recebê-la em casa

Carolina Mota
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Um médico de 63 anos foi preso em flagrante, na última quarta-feira (17), por abandonar a própria mãe em um hospital, em Brasília. A idosa, de 93 anos, havia recebido alta do hospital há 30 dias, após um período de internação, mas o filho se recusava a recebê-la em casa.

A prisão foi realizada por agentes da polícia após o Hospital Militar de Brasília (HMAB), local onde a idosa estava internada, realizar a denúncia. O caso foi registrado na Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin).

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De acordo com a delegada-chefa da Decrin, Ângela Santos, o médico, Lauro Estevão Vaz Curvo, também foi detido por desacatar uma policial mulher no momento do ato, onde foi encaminhado à carceragem da PCDF. “A pena de todos os crimes pode chegar a 9 anos de reclusão”.

A idosa, que não teve o nome divulgado, continua no local e ficará até encontrarem um local para abrigá-la.

Acusação por abuso sexual de pacientes

 

Entre 2009 e 2010, o ex-médico foi acusado de tocar duas pacientes de forma indevida durante exames clínicos ginecológicos, no Centro de Saúde nº 1, em São Sebastião. Na ocasião, uma delas tinha 17 anos e estava grávida.

Ele foi condenado em 2013, mas recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), cuja pena foi reduzida, em 2016, com a manutenção do cargo público.

Nos autos, constava que o ginecologista havia sido demitido por situações semelhantes quando era médico militar, com patente de capitão, no Exército Brasileiro.

(Carolina Mota, estagiária sob supervisão do editor web em Oliberal.com, Felipe Saraiva)

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