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Madrasta acusada de envenenar enteados com chumbinho vai a júri popular

Justiça manteve a prisão preventiva de Cíntia Mariano que é acusada de ter matado a enteada e tentar matar o enteado

Luciana Carvalho
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Cíntia Mariano Dias Cabral, de 48 anos, madrasta presa e suspeita de envenenar os dois enteados, vai a júri popular. A decisão foi determinada na última segunda-feira (15) pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) após audiência de instrução. A madrasta seguirá presa até o julgamento, que deverá acontecer no ano que vem.

A acusada está presa desde maio do ano passado, depois que seu enteado Bruno Cabral, de 16 anos, foi hospitalizado após comer feijão com chumbinho. A comida havia sido preparada pela madrasta. Meses antes, a irmã dele, Fernanda Cabral, de 22 anos, morreu depois de ficar doze dias internada, também por envenenamento. Os sintomas eram os mesmos, mas, na época, a morte foi atestada como natural. Depois que o caso de Bruno veio à tona, a polícia começou a investigar a mulher e concluiu que Cíntia havia provocado a morte de Fernanda e a internação de Bruno.

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Durante o interrogatório de Cíntia, duas testemunhas de defesa seriam ouvidas, mas apenas uma compareceu. Cíntia se manteve em silêncio durante a audiência, que durou pouco mais de meia hora.

Gustavo Rodrigues, legista e testemunha de defesa, foi o primeiro a ser ouvido. No entanto, a participação dele durou cerca de seis minutos, já que, muito do que ele falou poderia ser usado contra Cíntia. Ele, por exemplo, reforçou não haver dúvidas sobre o quadro de envenenamento de Bruno.

Em audiências passadas, Carla Mariano, filha biológica de Cíntia, contou que a mãe teria admitido ter matado Fernanda, em março de 2022, e de ter tentado envenenar Bruno, em maio de 2022, mas sem revelar a motivação dos crimes. Já os policiais afirmaram acreditar que Cíntia sentia ciúmes da relação dos enteados com o marido, com quem estava casada há seis anos.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com).

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