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Jovem morre de infecção cerebral após ficar 24 dias internada com piercing inflamado

Segundo a mãe e médicos que atenderam a jovem, a causa da morte foi uma infecção que foi parar na rede sanguínea e depois se alojou no cérebro

Paula Figueiredo
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A jovem Andressa de Souza, de 20 anos, morreu no último sábado (9) após ficar 24 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido uma infecção causada por um piercing inflamado. A mulher estava no Hospital da Vida, em Dourados, no Mato Grosso do Sul, e pagou cerca de R$ 60 para fazer a perfuração na boca.

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Segundo a mãe de Andressa, Maria Aparecida, e médicos da unidade, a causa da morte foi uma infecção que acometeu cerca de 37% do cérebro da filha. "Há poucos dias dela ter sido internada, a minha filha tinha colocado um piercing na boca. Infeccionou e inchou, ela não conseguia tirar. Depois de vários exames, o médico constatou que foi o piercing que provocou toda a complicação. A infecção se alastrou rápido, tomou conta de 37% do cérebro da minha filha", relatou a mãe, apontando ainda que a infecção foi parar na rede sanguínea e depois se alojou no cérebro. 

Suspeita de dengue

image Andressa de Souza pagou cerca de R$ 60 pela perfuração na boca. No entanto, a mãe não soube informar o local. (Foto: Rede Social)

Assim que começaram os sintomas, a família de Andressa acreditou que a menina estava com dengue, pois muitas pessoas da casa pegaram a doença viral. Ela se queixou de dor de cabeça e febre, e chegou a ir em uma unidade de saúde, onde foi medicada e enviada de volta para casa. Porém, ao retornar, o quadro piorou e Andressa precisou voltar ao hospital. "Fizeram o pedido do exame de dengue, mas deu negativo", contou a mãe. 

A jovem foi submetida a outros exames e, só após uma ressonância, os médicos identificaram um problema na região da cabeça, mas a princípio acreditavam ser um tumor. "O médico disse para se despedir dela, porque dali para frente não sabia o que ia acontecer. O que os médicos puderam fazer, foi feito", finalizou a mãe.

Andressa foi sepultada em Itaporã, cidade vizinha a Dourados, e deixou um filho de três anos.

(Estagiária Paula Figueiredo, sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com)

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