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Irmã de ex-jogador é presa por venda de entradas falsas para camarotes na Sapucaí

Lívia da Silva Moura responde por estelionato e associação criminosa

O Liberal
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Nesta terça-feira (13), foi presa a irmã do ex-jogador Léo Moura, Lívia da Silva Moura, já conhecida por denúncias de golpes. Ela responde por dois processos na Justiça por estelionato, e foi presa temporariamente pela venda de falsas entradas para camarotes na Sapucaí. O ex-jogador Léo Moura nada tem a ver com os golpes e não é alvo de qualquer investigação policial.

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Segundo a Polícia Civil, cerca de 20 pessoas foram lesadas por Lívia e a denunciaram neste Carnaval. Lívia foi encontrada e presa quando estava em casa, na Freguesia, na Zona Oeste do Rio.

A polícia acredita que o número de vítimas da suspeita pode chegar a 50, já que muitos não denunciaram. Após ser presa, segundo os investigadores, Lívia foi levada para a projeção da 6ª DP (Cidade Nova) no Sambódromo.

De acordo com as denúncias, Lívia cobrava valores entre R$ 2 e 6 mil das vítimas, por ingressos de camarotes que jamais seriam entregues. Endereço ligado à Lívia foi alvo de mandado de busca e apreensão nesta manhã. No local, inúmeras pulseiras falsas de camarote foram apreendidas, além de celulares, cartões de memória e pendrives.

A prisão é uma operação conjunta — coordenada pelos delegados Alexandre Netto e Thiago Vieira, da Projeção do Maracanã na Sapucaí e da 19ª DP (Tijuca) —, após a expedição de um mandado de prisão temporária pela Justiça.

Ela responde por estelionato e associação criminosa. A casa de Lívia também foi alvo de mandado de busca e apreensão. Lá, foram encontradas pulseiras, celulares e chips.

Segundo denúncias feitas por vítimas, Lívia chegou a fazer vídeo chamadas da área de credenciamento dos camarotes para conferir credibilidade ao golpe. As vendas dos ingressos oferecidos por ela seriam para desfiles de escolas do Grupo Especial, de domingo, de segunda-feira e ainda para os Desfiles das Campeãs.

No último dia 30 de janeiro, o juízo da 5ª Vara Criminal da Capital decretou a revelia de Lívia em um processo em que ela é acusada de furtar e assinar cheques do jogador de futebol Renato Augusto, atualmente no Fluminense — ou seja, a ação continuará correndo mesmo sem o comparecimento da acusada às audiências.

Na ocasião, ela teria sido contratada para cuidar das atrações da festa de um ano de casamento do atleta, com promessa de shows de artistas como Thiaguinho, Péricles e MC Marcinho. As apresentações, porém, nunca chegaram a acontecer.

Histórico de golpes

Em 2022, Lívia foi alvo de mandado de prisão pela venda de ingressos falsos para o Rock In Rio, o golpe era aplicado por site falso com pagamento via PIX. Ela chegou a ser considerada foragida após não ser encontrada pela polícia em sua residência na Zona Oeste. A denúncia da fraude foi feita pela empresa de Roberto Medina após ao menos 19 pessoas terem sido barradas de entrar no festival por ingressos falsos, todos comprados pelo site de Lívia, que imitava o oficial. Na ocasião, os investigadores afirmaram que a mulher deu um golpe milionário.

Ela teve a prisão preventiva decretada, já que uma investigação concluiu que ela fez passar-se por representantes dos organizadores do Rock in Rio para vender ingressos falsos.

No dia 15 de dezembro último, o juízo especial do torcedor e dos grandes eventos, responsável pela tramitação do processo de estelionato que Lívia responde, atendeu pedido da defesa e converteu a preventiva da suspeita em domiciliar. O benefício foi condicionado à obrigatoriedade do uso de tornozeleira eletrônica.

Segundo informação do RJTV, ela nunca apareceu para colocar o monitoramento eletrônico. O Globo não conseguiu contato com a defesa de Lívia da Silva Moura.

Outro golpe orquestrado pela irmã do jogador foi contra um grupo de 30 torcedores do Flamengo que viriam ao Rio assistir a um jogo em 2019. Uma das vítimas do golpe dos ingressos para a partida entre o Flamengo e o Grêmio, em 2019, disse que Lívia vendeu os ingressos falando que tinha um contrato com o Clube de Regatas Flamengo, que repassaria as entradas para o jogo contra o Grêmio. No entanto, o grupo nunca recebeu os ingressos. O prejuízo do grupo teria sido de R$ 25.920 apenas com os ingressos, fora passagem, acomodação e alimentação durante a passagem pelo Rio.

Sem entregar os ingressos, Lívia disse ao grupo que devolveria o valor dos 30 ingressos, o que também nunca chegou a acontecer. Para tentar se livrar das acusações, a golpista chegou a enviar um comprovante de depósito falso. Daniel deu queixa na 12ª DP (Copacabana), mas Lívia não pode ser presa, já que o flagrante já havia passado.

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