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Homem é morto a pedradas após mulher mentir que ele era estuprador

A vítima foi acusada de estuprar menores quando decidiu questionar o valor cobrado por um programa

O Liberal

A Polícia Civil prendeu duas mulheres suspeitas da morte de um homem, identificado como Miguel Inácio Santos Filho, de 49 anos, após acusações de que a vítima seria um estuprador de menores. O caso aconteceu no bairro Costa Dourada, na Grande Vitória, em junho, mas só em setembro que Bruna Hoffman, de 26 anos, e a mãe, Lucineia Pereira, de 50, foram presas. Os detalhes foram divulgados na quinta-feira (28), em uma entrevista coletiva da polícia. As informações são do G1 Nacional.

Segundo o delegado do caso, Miguel Inácio teria agendado um programa com Bruna Hoffman. Após o ato, houve um desacordo sobre o combinado do valor que seria pago. A vítima chegou a dar o dinheiro a mais cobrado pela moça, mas, depois que deixou a casa, resolveu voltar para tirar satisfações.

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De acordo com a investigação, ele pegou uma pedra e jogou pela janela da residência, além de começar uma discussão com a mãe de Bruna. Ao retornar para casa, a moça inventou que o homem com quem tinha feito o programa era um estuprador. A declaração da jovem enfureceu a população, que atacou a vítima. "Quando Bruna retorna ele toma distância considerada. Ela pega uma madeira e vai em direção à vítima. Ele corre para fugir da Bruna e da mãe que estava com ela. Ela resolve gritar que ele era estuprador e teria mexido com duas crianças na região", contou o delegado. Os moradores da região espancaram Miguel Inácio até a morte.

 Na investigação, mãe e filha participaram do ato, uma usando uma enxada e outra um pedaço de madeira. "A vítima era trabalhador, inocente. Não tinha praticado nenhum estupro. A Bruna deixa bem claro em depoimento que só fez isso para que a população segurasse a vítima que ela não alcançaria. É mais um inocente que é morto por uma notícia falsa. A população não pode fazer justiça com as próprias mãos. Isso fica a cargo do estado por intermédio das polícias. Não se deixem levar pelo que é falado para fazer justiça. Foi um desacordo comercial com a senhorita Bruna e esse desacordo levou a essa fala criminosa dela", finalizou o delegado.

A investigação continua e a polícia tenta agora identificar as outras pessoas que participaram do linchamento.

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