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Polícia aponta ex-companheira como mandante da morte da professora Fernanda Bonin

O carro da vítima, um Hyundai Tucson prata, foi encontrado abandonado em 3 de maio, a poucos quarteirões do local do crime

O Liberal
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A Polícia Civil de São Paulo concluiu que a professora de matemática Fernanda Bonin, de 42 anos, foi morta por ordem da ex-companheira, a veterinária Fernanda Fazio, motivada por ciúmes. A vítima foi encontrada estrangulada com um cadarço em uma área de mata próxima ao Autódromo de Interlagos, Zona Sul de São Paulo, em 28 de abril.

Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Fazio planejou o crime ao saber que Bonin tinha um novo relacionamento e havia recebido proposta para trabalhar na Alemanha. A suspeita teria agido antes da possível mudança da professora para o exterior.

Câmeras mostram últimos passos da vítima

Bonin deixou seu prédio no Jaguaré, Zona Oeste, por volta das 19h do dia 27 de abril, após receber ligação de Fazio pedindo ajuda por uma suposta pane no carro. Câmeras mostram a professora saindo sozinha de carro — foi a última vez que foi vista com vida.

Fazio alegou que o carro voltou a funcionar meia hora depois e que ela deixou o local. Porém, perícia apontou que o veículo não tinha defeito. A polícia afirma que a veterinária contratou um conhecido para executar o crime. Dois suspeitos foram identificados, e um já foi preso e confessou participação. Na casa dele, foi achada uma coleção de cadarços — um deles pode ter sido usado no assassinato.

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Investigação reúne provas e pedidos de prisão

O carro da vítima, um Hyundai Tucson prata, foi encontrado abandonado em 3 de maio, a poucos quarteirões do local do crime. Dentro, havia uma faca e um celular sem chip com jogos, possivelmente de um dos filhos da vítima. A faca será periciada, mas não causou a morte.

Imagens mostram um casal abandonando o veículo perto do Autódromo de Interlagos em 27 de abril. Eles observam o entorno e seguem por uma viela. Passaram pela estação da Linha 9-Esmeralda, mas não usaram o trem. A identidade da dupla ainda é desconhecida.

Um suspeito, apontado como quem abandonou o carro, foi preso em 7 de maio, após ter a prisão temporária decretada. Ele confirmou ter deixado o carro, mas negou participação no homicídio.

O DHPP pediu à Justiça a prisão temporária de Fazio e dos dois executores. Até agora, só um está preso. A defesa da veterinária não foi localizada.

Bonin lecionava na Beacon School, escola bilíngue com unidades em Alto de Pinheiros e Vila Leopoldina, e era formada em matemática pela USP. Trabalhava na escola havia três anos.

A vítima e a suspeita foram casadas por oito anos e tinham dois filhos. Fazio disse à polícia que estavam separadas, mas tentando reconciliação. O caso, inicialmente tratado como latrocínio, passou a ser investigado como homicídio diante das novas provas. O inquérito agora depende de decisão da Justiça sobre as prisões.

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