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Governo Federal vai investir na construção de 50 laboratórios remotos na Amazônia

Também haverá investimentos em bolsas de estudos para pesquisas

O Liberal
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O Governo Federal deve lançar editais de chamadas com investimentos de R$80 milhões para a construção de 50 laboratórios remotos na Amazônia (SALAS), mais R$8 milhões para infraestrutura da torre ATTO (sigla para Amazon Tall Tower Observatory), além de R$1,5 milhão para bolsas de estudo, de pesquisa internacionais na torre. As informações foram anunciadas pelo titular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, na última sexta-feira, durante visita à ATTO,  localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Uatumã, no estado do Amazonas, no município de São Sebastião do Uatumã, a 150 km de Manaus.

Com 325 metros de altura, a torre é equipada com tecnologia de ponta e possibilita aos cientistas monitorar e estudar uma área atmosférica de mais de 1000 km², e a tecnologia que foi utilizada em sua construção é totalmente nacional. Sua estrutura permite uma análise de mudanças e modelos climáticos na floresta amazônica, e também realiza o estudo das trocas de massa e energia que ocorrem entre o solo, a copa das árvores e o ar acima delas. 

Marcos Pontes estava acompanhado de secretários da pasta, parlamentares, embaixadores e diplomatas. "Tivemos a oportunidade de conhecer todo o trabalho que é desenvolvido na torre ATTO pelos nossos pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), unidade de pesquisa do MCTI. Os investimentos na região Amazônica visam proporcionar o desenvolvimento científico e bioeconômico por meio da transformação digital”, declarou Marcos Pontes.

Paulo Alvim, Secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTI, afirmou que o órgão busca, primeiramente, valorizar essa infraestrutura de pesquisa científica para área ambiental, de sustentabilidade, que é estratégica para o país e para o mundo. "Temos que ressaltar também a parceira com o governo alemão que desde 2015 vem viabilizando a execução de diversas pesquisas e na gestão do ministro Marcos Pontes fortalece essa parceria com vários investimentos que estão sendo feitos. Investimento do FNDCT via FINEP/MCTI de R$8 milhões”, destacou.

De acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia, na ocasião, o ministro anunciou o lançamento da Chamada CNPq/MCTI Nº 01/2022, para apoio a projetos internacionais de P&D utilizando a infraestrutura da torre. A Chamada tem valor global de R$ 927 mil oriundos do MCTI com os objetivos de fomentar até seis projetos internacionais de P&D sobre as interações entre solo, clima e floresta, viabilizar o acesso de pesquisadores brasileiros ao observatório e promover maior cooperação com parceiros internacionais, especialmente com a Alemanha e a Noruega. Cada proposta poderá solicitar até R$ 200 mil em bolsas de pesquisa, inclusive pesquisadores internacionais.

O embaixador da Alemanha no Brasil, Heiko Thoms, falou da importante parceria com o Brasil. “A relação Brasil e Alemanha tem uma importância enorme, é uma parceria de longo prazo, existe uma parceria do Instituto Max Planck da Alemanha, com instituições brasileiras, essa parceria existe há mais de 50 anos, e essa parceria na Amazônia é especialmente importante. As pesquisas sobre mudanças climáticas são importantes para o mundo”.

Também fizeram parte da comitiva a embaixatriz alemã, Anahita Thoms, o embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Adolpho Giuseppe Lazzeri, o ministro Pablo Antonio de Angelis, Ministro Conselheiro e Chefe da Chancelaria da Embaixada da Argentina no Brasil.; o embaixador Ignacio Ybáñez Rubio, chefe da Delegação da União Europeia no Brasil; o deputado federal Capitão Alberto Neto, (Republicanos/AM); o deputado Delegado Pablo Oliva Souza (PSL/AM); o ministro Conselheiro e Chefe da Chancelaria da Embaixada da Argentina no Brasil, Pablo Antonio de Angelis, o ministro Luciano Mazza de Andrade, diretor do Departamento de Promoção Tecnológica, representando o Ministro das Relações Exteriores;  a secretária de Articulação e Promoção da Ciência do MCTI, Christiane Corrêa,  o secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales; o secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTI; Paulo Alvim e o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos, FINEP/MCTI, Waldemar Barroso.

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