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Estupro coletivo de menina pode ter durado duas horas

Polícia afirma que crime foi cometido por pelo menos seis homens contra uma estudante de 14 anos

Redação Integrada com informações do Metrópoles
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Investigações apontam que pode ter durado até duas horas o estupro coletivo de uma estudante de 14 anos, cometido por pelo menos seis suspeitos, no morro do Cantagalo, zona sul do Rio de Janeiro.

Os acusados, entre eles, três menores de idade, alegaram à polícia que as relações sexuais com a adolescente foram “consensuais”. A vítima acredita que foi dopada. Amiga da menina a encontrou desacordada em uma mesa. De acordo com o delegado Felipe Santoro, os depoimentos, laudo pericial e provas colhidas corroboram a versão apresentada pela vítima.

Segundo os depoimentos, a menina saiu de casa com duas amigas, na madrugada do dia 27 de setembro, sem o consentimento dos pais. Elas foram a um local conhecido como Ladeira, onde jovens se reúnem.

No local, encontraram Dhonathan Moraes de Araújo Clementino, Robert de Souza Brandao Casciano, ambos de 18 anos, Danilo Luiz Cabral de Souza, de 19 anos e três adolescentes, de 16 e de 14 anos, que já eram conhecidos do grupo.

A vítima e os homens teriam ingerido “Ousadia”, uma bebida à base de vodka com teor alcoólico de 13,5%. As amigas da menina alegam que não beberam e saíram rumo a uma festa na favela.

Os suspeitos levaram a adolescente, já inconsciente, para a laje de uma casa em construção, às 3h, onde teria sido abusada. A adolescente conta que, ao acordar, percebeu que estava em cima da mesa sendo estuprada pelos homens. A Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) concluiu que em nenhum momento a menina teve vontade de praticar os atos. E o laudo do IML aponta violência sexual.

Por volta das 5h, a vítima foi encontrada pelas amigas. A mãe da vítima a levou imediatamente Hospital Municipal Miguel Couta, onde ficou internada por três dias.

Em menos de 72 horas, os responsáveis pelo estupro foram identificados e tiveram as prisões decretadas pela Justiça.

“Trata-se de um crime bárbaro, que merece total repúdio, principalmente quando praticado contra uma adolescente de 14 anos, em nítido estado de vulnerabilidade e cometido por pessoas que eram de seu trato social. Esperamos que o resultado exitoso das investigações encorajem outras vítimas de atos desta natureza a recorrer à polícia para que haja a punição dos criminosos", destacou o delegado Felipe Santoro.

A defesa dos suspeitos disse que eles estão à disposição da Justiça e que vão provar "a inocência".

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