Estudante de psicologia é preso suspeito de estuprar de mais de 300 crianças, no Paraná

Foram encontrados mais 1,7 mil arquivos envolvendo pornografia infantil na casa dele

Gabriel Bentes
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Um estudante de psicologia foi preso em flagrante nesta quarta-feira (9) em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, por suspeita de estuprar de mais de 300 crianças brasileiras e estrangeiras. Segundo a polícia, o universitário de 26 anos, que não teve a identidade revelada, utilizava jogos on-line para atrair as vítimas.

A prisão e apreensão foram realizadas pela Polícia Civil do Paraná (PC-PR) e Polícia Federal (PF), que encontraram mais de 1,7 mil arquivos envolvendo pornografia infantil armazenadas desde 2016. Além disso, foram econtradas também 350 produções do estudante cometendo estupro de vulnerável.

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Ao G1, o delegado Rodrigo Colombelli, da Divisão de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil, contou que os agentes precisaram arrombar a porta da casa onde o estudante estava para que ele não pudesse destruir qualquer prova que o incriminasse. No local também foram encontradas mercadorias contrabandeadas do Paraguai. A corporação disse ainda que utilizou técnicas de investigação cibernética e de intensiva tecnologia para ter sucesso nas investigações.

O suspeito está sendo investigado pelos crimes de estupro de vulnerável, estupro virtual de vulnerável, produção, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil e aliciamento de criança para a prática de atos libidinosos. Ainda segundo a corporação, o suspeito cometia estupro de vulnerável de forma virtual. Para isso, ele tinha vários perfis falsos na internet para aliciar as crianças e gravar o crime.

"Por videochamadas ele obrigava as vítimas a cometerem atos sexuais sozinhas e com objetos. Tudo era gravado, inclusive mostrando o rosto do abusador", disse a polícia em nota.

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Também ao G1, o delegado Marco Smith, da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, explicou que para chegar no suspeito a corporação utilizou meios de monitoramento de crimes on-line. Segundo ele, o suspeito usava jogos online para chegar até as vítimas.

"Um alerta bastante sério aos pais e responsáveis pelas crianças, porque esse rapaz conseguia as imagens e conseguia aliciar essas crianças e adolescentes através de jogos eletrônicos. Vários desses jogos eletrônicos permitem que o jogador passe a outro itens colecionáveis, moedas virtuais, presentes e esse rapaz usava desse subterfúgio para convencer as crianças a lhe mandar imagens. [...] Os pais têm que monitorar as atividades dos seus filhos online.", apontou o delegado.

A delegada-chefe do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente da Policia Civil, Luciana Novaes, explica que o que deve ser feito é a identificação e localização dessas vítimas para notificar os pais e responsáveis delas sobre a situação criminosa.

(*Gabriel Bentes, estagiário sob supervisão do editor web de OLiberal.com, Felipe Saraiva)

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