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Costureira brutalmente assassinada preparava mini pizzas para comer junto com o criminoso

O acusado introduziu peças íntimas na boca da vítima e a golpeou na cabeça e no rosto, desfigurando a face

Carolina Mota
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A costureira Ana Lucia Tozzino, de 65 anos, foi assassinada com sinais de brutalidade e agressividade, segundo registros policiais. A mulher foi encontrada dentro de casa amarrada, com roupas íntimas enfiadas na boca e um crucifixo no rosto, que estava desfigurado, em Mogi Mirim, interior de São Paulo, no último domingo (03).

O acusado, Bruno Luis de Oliveira Pinto, de 40 anos, confessou o crime, afirmando que amarrou e asfixiou a vítima, introduzindo calcinhas e sutiãs na boca dela. Além disso, ele também a golpeou no rosto e cabeça, desfigurando a face. O corpo está em perícia para ser apurada a causa da morte.

O assassino confesso também alegou estar bêbado. No dia do ataque, Ana recebeu Bruno e ofereceu mini pizzas, onde ele chegou a ralar o queijo e jogar por cima da massa que a vítima preparava para ambos.

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Assassino já agrediu e ateou fogo na casa da mãe

A polícia que investiga o caso também descobriu que quase 20 dias antes de matar a costureira, Bruno ateou fogo na casa da própria mãe, de 56 anos, na mesma cidade. Ela ainda relatou à polícia que o filho já havia a agredido com mordidas, socos e chutes em dezembro do ano passado.

O comportamento agressivo do filho, segundo o depoimento da mulher, resulta do consumo excessivo de bebidas alcoólicas e drogas, que também provocam agressões verbais. Bruno teria chamado a mãe de “vagabunda, piranha” e “sem vergonha”.

O filho consumia abusivamente álcool e drogas na casa dela, onde também reside um tio de Bruno, um aposentado de 46 anos, que é esquizofrênico. Por volta do meio-dia, desconhecidos dela chamaram por Bruno, em frente ao imóvel, para cobrar uma dívida.

O criminoso impediu a mãe de se aproximar da janela. Ele trancou a residência em seguida e, de acordo com o depoimento da senhora, ateou fogo.

“Enquanto ateava fogo em toda a casa, Bruno gritava ‘cala a boca, hoje vai morrer todo mundo. Filha da puta, você vai ser espancada se você sair daqui”, afirmou a mãe do criminoso. Ela acrescentou que ele ainda cuspiu no rosto dela.

O fogo foi contido por vizinhos que utilizaram mangueiras. Eles também arrombaram uma das janelas da casa e ajudaram a retirar o irmão esquizofrênico e os animais de estimação. Quando Bruno saiu da casa, foi espancado pelos moradores da região.

Após registrar um boletim de ocorrência contra o filho, de injúria, ameaça, violência doméstica e incêndio criminoso, a mulher solicitou uma medida protetiva contra Bruno. Ele também já foi indiciado por roubo, em outra ocasião.

Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de Oliberal.com

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