CNJ lança programa de bolsas para cursos preparatórios para magistratura para negros e indígenas
Medida acontece em meio a cobranças pelo aumento da diversidade no Judiciário

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lança nesta terça-feira (20) um programa para promover a diversidade no Judiciário por meio da concessão de bolsas para cursos preparatórios para provas da magistratura, voltadas para pessoas negras e indígenas.
A medida acontece após cobranças pelo aumento da diversidade no Judiciário. O programa garante "bolsa de manutenção" de R$ 3.000, por dois anos, para auxiliar os beneficiários no custeio de aquisição de material bibliográfico, de cursos mais específicos para as provas, além de alimentação, transporte e moradia.
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Os recursos do programa devem ser captados pela iniciativa privada, com ideia inicial de que as vagas sejam oferecidas pelas instituições. O termo de cooperação técnica que dá a partida ao programa terá a assinatura do presidente do CNJ e do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, e pelo presidente da FGV (Fundação Getulio Vargas), Carlos Ivan Simonsen Leal.
Pessoas com deficiência também devem ser incluídas no programa, que será executado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Anualmente, a entidade apresentará ao CNJ um relatório de acompanhamento da execução e dos resultados do programa. As bolsas serão concedidas a bacharéis em direito autodeclarados negros e indígenas.
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