Caminhoneiros ameaçam parar na próxima segunda (26)

A categoria cobra a redução no preço do diesel e a tabela do frete.

O Liberal

Cinco meses após a tentativa mal-sucedida de uma paralisação, o CNTRC (Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas) anuncia a possibilidade de uma nova greve nacional a partir da próxima segunda-feira (26) e grupos que eram contrários ao movimento, também já falam em aderir à paralisação. Entre as cobranças, estão a redução do preço dos combustíveis e a tabela do frete. As informações são do portal Poder 360.

A greve de domingo (25) foi convocada desde junho pelo CNTRC, entidade que também tentou uma greve em fevereiro de 2021, mas não teve adesão da categoria na época. Nesta semana, virou pauta dos grupos de conversa dos caminhoneiros.

De acordo com o presidente da ANTB (Associação Nacional de Transporte no Brasil), José Roberto Stringasci, os caminhoneiros estão “inconformados” com os aumentos nos valores dos combustíveis e com o último reajuste, que foi anunciado poucos dias depois da primeira reunião da categoria com o novo presidente da Petrobras, o general Joaquim Silva e Luna. “A adesão está maior, com mais entidades representativas da categoria se posicionando a favor, inclusive algumas que se posicionaram contra em fevereiro. E vários sindicatos ainda estão se reunindo nesta semana para avaliar a adesão”, disse Stringasci.

O Movimento GBN (Galera da Boleia da Normatização Pró-Caminhoneiro) também pretende apoiar a greve do próximo dia 26. Um dos representantes do GBN, Joelmis Correia, era da base do governo de Jair Bolsonaro e não apoiou a greve em fevereiro, mas disse, que agora vai aderir ao movimento pois, segundo Joelmis, os caminhoneiros foram prejudicados por projetos recentes do governo. “Vou apoiar porque não sobrou outra alternativa a não ser brigar pelo diesel, já que perdemos no DTE (Documento Eletrônico de Transporte)”, afirmou. Correia diz, no entanto, que o GBN não vai protestar contra o aumento dos combustíveis, mas pela constitucionalidade do piso mínimo do frete.

Já a ABCAM (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) é contra a paralisação. O assessor da Abcam, Bolívar Lopes Brambila, disse que a associação prefere focar em questões técnicas que possam aumentar o rendimento do caminhoneiro. “O aumento dos combustíveis está exagerado e a política internacional de preços é absurda para o Brasil, mas tentamos buscar alternativas junto ao governo que melhorem a situação”, afirmou.

 

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