Mãe de Eliza Samudio recebe pertences da filha 15 anos após assassinato; veja foto
Sônia Moura desabafou nas redes sociais após receber sandálias, óculos e carteira que estavam com a Justiça desde 2010
Quinze anos após o assassinato da modelo Eliza Samudio, a mãe dela, Sônia Fátima Moura, recebeu nesta quinta-feira (17) alguns pertences pessoais da filha, que estavam sob a guarda da Justiça desde 2010. Entre os itens entregues estão um par de sandálias, óculos escuros e uma carteira com a foto de Bruninho, filho de Eliza, hoje com 15 anos.
Sônia publicou uma foto dos pertences nas redes sociais e fez um desabafo emocionante: "Depois de 15 anos de espera, na esperança de encontrar seus restos mortais, o que a Justiça me devolveu foram esses objetos da Eliza. Ter esses itens em minhas mãos é como se o tempo não tivesse passado. A dor continua tão intensa, tão crua. Tenho vivo em minha memória cada gesto seu", escreveu
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Eliza Samudio foi assassinada em 2010, aos 25 anos, após desaparecer a mando do então companheiro, o ex-goleiro Bruno Fernandes, que à época jogava pelo Flamengo. O caso teve grande repercussão nacional, especialmente porque o corpo da jovem nunca foi encontrado.
Em uma publicação comovente nas redes sociais, Sônia compartilhou uma foto dos objetos da filha e falou sobre a dor que ainda carrega.
"Esses objetos são como um pedaço seu. Um pedaço de mim. É difícil acreditar que você se foi há tanto tempo, e de uma forma tão cruel e covarde", disse. "A dor da partida de quem amamos é uma ferida que nunca fecha completamente. É como se uma parte de nós tivesse sido arrancada, deixando um vazio que ecoa em cada momento. A saudade é uma presença constante, uma sombra que me acompanha em cada passo meu. Mas foi nessa dor que encontrei forças para seguir, a dor nunca vai embora, eu aprendi viver com ela e carrego comigo as suas melhores lembranças", completou a mãe de Eliza.
Confira os pertences devolvidos:
Outros itens, como fraldas descartáveis de Bruninho e o computador pessoal de Eliza, também foram recuperados, mas Sônia optou por não ficar com tudo. O computador, segundo ela, foi entregue anteriormente, mas a mãe diz não ter tido coragem de abri-lo.
A liberação dos pertences ocorreu por decisão da Justiça ainda no ano passado, mas os objetos só foram localizados e encaminhados agora. Eles estavam no carro de Bruno, usado na época do crime.
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