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Assassino conhecido como 'canibal de Garanhuns' se torna pastor; veja o vídeo!

Jorge Beltrão Negromonte da Silveira foi condenado por comer e vender coxinha com carne humana

Rafael Lédo

Jorge Beltrão, também conhecido como "Canibal de Garanhuns", foi condenado e preso por comer e vender coxinha com carne humana. Ao lado das companheiras de crime, Isabel Cristina e Bruna Cristina, ele foi condenado a 71 anos de prisão pelo Tribunal do Júri. O crime chocou o país em 2012.

Beltrão foi julgado por duplo homicídio triplamente qualificado, além de furto qualificado, estelionato e ocultação e vilipêndio de cadáver. O caso aconteceu na cidade de Garanhuns, no agreste de Pernambuco. Atualmente, ele atua como pastor penitenciário, informação confirmada pelo seu advogado, Giovanni Martinovich.


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O vídeo foi gravado na Penitenciária Professor Barreto Campelo, localizada na Ilha de Itamaracá, no Grande Recife, já desativada. Com um violão nas costas, ele contou sobre o início da sua trajetória como servo de Deus: “Um dia, um missionário me disse que Deus tinha uma coisa para mim e que eu iria começar a trabalhar para Deus”.

Como o "Canibal de Garanhuns" se tornou pastor?

O advogado de defesa informou que Jorge Beltrão é pastor há mais de dois anos na prisão. Além disso, ele escolheu permanecer na cadeia, ainda que tenha direito à progressa da pena. O recém-pastor afirmou que não deseja ser sair da cadeia por temer uma recaída em relação ao comportamento criminoso.

Atualmente, ele cumpre a pena no Presídio Policial Penal Leonardo Lago, no Complexo Prisional do Curado, na zona oeste da capital pernambucana.

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária de Pernambuco (Seap) que oferece assistência religiosa nas unidades prisionais do Estado, respeitando as crenças individuais dos detentos. Além disso, o órgão o trabalho é conduzido por representantes de diversas denominações religiosas, cujo foco é no apoio emocional, espiritual e social aos internos.

Relembre o caso de Garanhuns

Jorge Beltrão, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva disseram participar de uma seita chamada "Cartel". O objeto dela era a purificação do mundo e o controle populacional. Por conta disso, eles assassinaram duas pessoas.

A carne das vítimas foi utilizada para produzir salgados, que eram vendidos pelos três. As empadas e coxinhas com carne humana eram elogiadas pela população de Garanhuns, que não faziam ideia do que realmente estavam consumindo.

As companheiras de Jorge Beltrão continuam presas.

(Escrito por Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Enderson Oliveira, editor web de Oliberal.com)