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Amapá: Laudo descarta que incêndio que gerou apagão tenha sido causado por raio

O laudo preliminar constatou que os sistemas de para-raios dos transformadores da concessionária estavam intactos

Redação Integrada com informações do G1 Amapá
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Os resultados do laudo preliminar sobre o incêndio que atingiu um dos três transformadores que deixou o Amapá sem energia elétrica foi detalhado nesta quarta-feira (11), pela Polícia Civil. De acordo com a investigação inicial, foi descartada a hipótese do equipamento ter sido atingido diretamente por um raio e que o fogo tenha começado em uma bucha, causando os danos.

A Delegacia de Crimes Contra o Consumidor (Deccon), órgão que conduz a investigação, pediu bloqueio de R$ 500 milhões das contas da concessionária que opera a subestação que pegou fogo. A quantia seria para reparação de danos aos consumidores. A Justiça amapaense concedeu o pedido em parte e bloqueou R$ 50 milhões.

A Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), que integra a Isolux, informou, por meio de nota, que “estava operando de acordo com o contrato vigente e a anuência dos órgãos reguladores”. Ainda de acordo com a empresa, as causas são investigadas e “ainda não há como esclarecer a origem do problema”.

“As medidas de contenção respeitaram todas as normas, tendo evitado, inclusive a propagação do fogo para os demais equipamentos da subestação”, acrescenta a empresa. A nota ainda afirma que a LMTE “não tomou conhecimento de nenhuma acusação formal ou processo judicial sobre supostas alegações de atentado ao serviço público e bloqueio de bens da empresa”.

A PC cumpriu mandados de busca e apreensão na subestação que pegou fogo no dia 3 de novembro, em Macapá. Desde então, 90% do Amapá entrou em um apagão energético. Apesar das oitivas, ninguém foi preso

“De antemão o perito emitiu uma constatação preliminar informando que o problema ocorreu em uma das buchas do transformador. E isso gerou o incêndio e esse incêndio foi contido pelo Corpo de Bombeiros. A empresa não possuía uma guarnição que pudesse, naquele momento, fazer a contenção do fogo. O transformador que pegou fogo, gerou uma sobrecarga para o segundo, esse segundo foi danificado e o terceiro já estava sem funcionamento”, explicou a delegada Janeci Monteiro.

O laudo preliminar constatou que os sistemas de para-raios dos transformadores da concessionária estavam intactos. A polícia apreendeu documentos, realizou intimações e exames periciais nas instalações da transmissora, "a fim de evitar o perecimento de provas".

"Pela complexidade desse tipo de perícia, o perito pode requerer a dilação do inquérito e que esse prazo [de 10 dias] seja estabelecido. Estamos diante de algo muito complexo, somente determinada pessoas com conhecimento específico para aquilo podem trabalhar. O perito tem que ter esse conhecimento", explicou o delegado Uberlândio Gomes, delegado-geral de Polícia Civil.

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