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Administradora morre após cair da varanda do namorado; polícia investiga

Queda foi de uma altura de aproximadamente 15 metros. Família descarta suicídio e quer explicações

Com informações do G1

A morte da administradora de imóveis, Hilma Balsamão de Morais, de 38 anos, que caiu da varanda da cobertura de um prédio, na última sexta-feira (20), é investigada pela Polícia Civil. O caso aconteceu na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. 

Segundo informações do boletim de ocorrência, um vizinho acionou a PM, dizendo que ouviu discussões vindas do apartamento 401, onde Hilma estava desde o início da tarde. Logo após a confusão, o morador contou à polícia que escutou um forte barulho na área privativa do prédio.

Ao chegar na parte externa, o vizinho encontrou a vítima caída, com ferimentos na cabeça e no corpo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e confirmou a morte da administradora.

A queda foi de uma altura de aproximadamente 15 metros. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML).

Investigação

Para a polícia, Gustavo de Almeida Veloso, morador do apartamento onde a vítima estava, alegou que os dois tinham um "relacionamento afetivo casual".

No dia da queda, segundo ele, Hilma não aceitou o fim do relacionamento e teria jogado uma garrafa de bebida no chão, o que teria iniciado uma briga entre o casal.

Gustavo ainda contou para a polícia que os dois teriam feito uso de bebidas alcoólicas. Em um momento, ele pediu para que o filho filmasse com o celular a discussão com Hilma, mas que ela teria tomado o telefone do adolescente e jogado no chão.

Ainda segundo o namorado da vítima, ela teria se aproximado da sacada e se jogado do 4º andar.

No boletim de ocorrência, o homem negou que agrediu Hilma.

Um vizinho que pediu para não ser identificado contou que as brigas entre o casal eram corriqueiras. "Infelizmente tinham festas constantes no apartamento e, realmente, a gente ouvia discussões", contou o morador.

A polícia informou que outros frequentadores da festa alegaram que não estavam na varanda no momento da confusão e não souberam explicar para os militares o que teria acontecido.

"Ela tinha desejos, ela tinha uma vida a seguir"

Mauro Filho e Michele Balsamão, irmãos da vítima, estão desolados com a morte de Hilma. Eles pedem mais esclarecimentos da Polícia Civil para entenderem o que aconteceu.

"O que eu percebo é que a polícia precisa nos dar uma resposta. Nós fomos hoje (23) à delegacia e não obtivemos nenhuma informação (...) A única coisa que nós sabemos é que naquele dia existia uma festa na casa do Gustavo Veloso, que fica exatamente na mesma rua em que ela mora", contou o irmão da vítima.

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