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Tomar sorvete vira alternativa para aliviar o calorão em Belém

Na capital paraense, as temperaturas têm superado os 30 graus, o que leva os moradores a recorrerem às sorveterias

O Liberal

Com sucessivas ondas de calor e recordes de temperatura sendo quebrados, julho foi o mês mais quente já registrado nos últimos 120 mil anos do planeta Terra, segundo relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia (UE) e da Organização Meteorológica Mundial (OMM) em um relatório publicado na última quinta-feira (27). De acordo com os climatologistas, sem redução de emissões, o futuro pode ser ainda pior. Em Belém, onde as temperaturas têm superado os 30 graus, uma alternativa para fugir do calorão é recorrer ao bom e velho sorvete.

“O calor está puxado”, comentou o servidor público Paulo Sérgio na tarde desta terça-feira (1º), enquanto tomava sorvete ao lado dos três filhos e da sogra em uma sorveteria na capital paraense. Segundo ele, o convite partiu da própria garotada. “É quase um pedido diário deles, o sorvete, para refrescar nesse calor”, contou. “Nós tivemos um mês de julho muito quente. Até mesmo nas opções de lazer, quando a gente sai de casa para se divertir, a gente procura buscar alguma coisa que tenha esse lado refrescante, seja uma água de coco, um suco... e acaba que o sorvete tem sido um hábito por conta desse calor que a gente tem vivido aqui”, acrescentou.

Perguntado sobre quantas vezes foi à sorveteria no mês passado, Paulo Sérgio contabilizou pelo menos quatro idas por semana. “Com certeza, sem ele [o sorvete] estaria pior, porque ele acaba sim tendo efeito refrescante, diminuindo um pouco aquela sensação de calor, de secura”, avaliou, ao destacar que os sabores escolhidos pela família também fazem a diferença. “A gente gosta muito dos sabores regionais, como o açaí, tapioca, o carimbo... mas como a gente tem vindo muito, a gente está experimento um sabor diferente em cada visita”, explicou.

image Paulo Sérgio e família (Cristino Martins / O Liberal)

A pequena Sofia Costa, de 10 anos, filha do servidor público Paulo Sérgio, disse que concorda com a ideia de que o sorvete é uma ótima alternativa para amenizar o calor. “É gelado, gosto do sorvete de açaí com tapioca. Raramente eu mudo, esse é melhor”, afirmou.

A administradora Leni Souza, de 63 anos, é natural de Belém, mas atualmente reside em Curitiba, no Paraná. Segundo ela, a temperatura elevada da capital paraense a fez mudar alguns hábitos como, por exemplo, aumentar a quantidade de banhos ao longo do dia e também investir em alternativas mais refrescantes, a exempl​o do sorvete.

image As irmãs Leni Souza (à direita) e Sônia Castro (à esquerda) recomendam o bom e velho sorvete para fugir do calor. (Cristino Martins/ O Liberal)

Na tarde desta terça-feira, Leni Souza saiu para passear com a irmã, Sônia Castro, 66 anos, e ambas combinaram de ir até a sorveteria, devido ao calor que fazia na cidade. “Foi uma mudança muito grande. Lá [em Curitiba] é muito frio e aqui está bem mais quente. O sorvete é uma opção, além de ser muito delicioso”, afirmou Leni. A administradora disse que ainda não tem data para retornar para Curitiba. Mas, enquanto estiver em Belém, as estratégias serão as mesmas: muito banho e sorvete para refrescar. Dentre os sabores preferidos e recomendados, Leni Souza destacou o açaí, bacuri e cupuaçu. “O sorvete ameniza, sim, o calor. Eu recomendo”, concluiu.

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