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Sesma investiga caso suspeito de febre amarela no Jurunas

A vigilância epidemiológica ocorre até esta quinta (9) e busca aumentar a cobertura vacinal contra a febre amarela

O Liberal
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Após um caso suspeito de febre amarela, a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), promoveu um bloqueio epidemiológico contra a doença no bairro do Jurunas. A ocorrência é de uma paciente idosa, que está internada em um hospital na capital. A suspeita ainda está em investigação. Ainda assim, a Divisão em Vigilância em Saúde da Secretaria iniciou as ações de combate à doença hemorrágica que é considerada grave.

A ação iniciou na quarta-feira (8) e seguiu nesta quinta (9). Para isso, 150 técnicos da saúde atuam na vigilância epidemiológica no bairro. Em um raio de 800 metros do caso suspeito, a equipe técnica composta por profissionais da saúde e agentes comunitários de endemias, promoveram coleta de sangue e vacinaram os moradores. Cada enfermeiro e técnico recebeu um QRCode com a sua área de atuação.

"A recepção dos moradores está sendo boa. Muitos têm a curiosidade em saber qual o objetivo das ações e os profissionais envolvidos explicam sobre a suspeita da doença. Além de oferecer a vacina para quem ainda não está imunizado contra a Febre Amarela, diversas orientações também estão sendo feitas para prevenção", explicou a técnica em enfermagem, Cristiane Brabo.

O diretor da Vigilância em Saúde da Sesma, Cláudio Salgado, contou que a vigilância iniciou assim que a secretaria foi notificada pelo Instituto Evandro Chagas do caso suspeito de Febre Amarela e que a Secretaria de Estado da Saúde do Pará (Sespa) e o Ministério da Saúde (MS) foram notificados.

"Esse caso ainda não foi finalizado. Mas nossos técnicos já estão em campo fazendo coleta de material para análise e vacinando a população do entorno desse caso suspeito, já promovendo o bloqueio epidemiológico necessário. Este é o protocolo para casos suspeitos de Febre Amarela. Após esse período de investigação, caso seja necessário, novas medidas serão adotadas", destaca Salgado.

Vacina é disponibilizada pelo SUS

Não há registros de óbitos causados pela febre amarela em Belém. A cobertura vacinal está em 50% do público alvo e é aplicada no primeiro ano de vida, a partir dos 9 meses de nascido. O imunizante está disponível em todas as salas de vacinação das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e basta uma dose para garantir proteção contra a doença ao longo da vida. 

"Neste caso suspeito do Jurunas verificamos como a vacinação é importante, porque com exceção da idosa, até o momento, não identificamos mais ninguém com sintomas semelhantes. Apenas um caso em meio a uma comunidade muito populosa, como é o caso do bairro do Jurunas. Uma prova de como a vacina se mostra eficiente para proteger as pessoas contra o vírus", ressalta Cláudio Salgado.

Em caso de infecção, a doença pode se manifestar de três a seis dias depois da picada do mosquito Aedes aegypti. Os sintomas variam de pessoa para outra, mas em geral, são eles: início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.

O jovem Cauan da Silva, aproveitou a ação educativa no bairro do Jurunas e aproveitou para conhecer mais acerca da doença e se vacinar. "Eu não sabia sobre a gravidade da doença e a profissional de saúde me explicou tudo certinho. Estou achando muito legal todo esse trabalho e é muito importante a pessoa tirar um pouco do próprio tempo e vir aqui tomar a vacina para se proteger", ressaltou o estudante.

(Karoline Caldeira, estagiária sob a supervisão de Victor Furtado, coordenador do Núcleo de Atualidades)

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