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Sem missas, católicos visitam Basílica de Nazaré em busca de consolo

A igreja ficou aberta praticamente todo dia sem celebrações, destoando totalmente da movimentação registrada todos os anos nesta data

Vito Gemaque

O domingo de Páscoa de 2020 estará marcado na memória de católicos como o dia em que não puderam participar de missas em celebração ao momento importante da fé cristã, a ressurreição de Jesus Cristo. Neste ano a celebração do domingo não pode contar com missas presenciais, abraços ou almoços em família. A epidemia do novo coronavírus proibiu qualquer tipo de aglomeração por vários países do mundo. Em Belém, a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré estava aberta para alguns poucos fiéis e dentro reinava a introspecção pelo silêncio. A igreja ficou aberta sem celebrações das 8h às 12h e das 15h às 18h. Um ambiente totalmente diferente de todos os outros domingos de Páscoa anteriores. Nem os ventiladores estavam ligados.

image A igreja ficou aberta durante quase todo o dia sem as tradicionais celebrações do Domingo de Páscoa (Fábio Costa / O Liberal)

O gerente comercial João Luiz, de 52 anos, tenta encontrar nas dificuldades e no silêncio da Basílica a resposta para o mundo. “Ver esse momento tão esperado que é a Semana Santa com as igrejas fechadas e ver o povo afastado das igrejas tentando buscar algo na vida que traga paz é muito estranho. A gente percebe que isso trouxe para gente uma paz interna, no sentido de valorizar um pouco mais a vida, e vê-la de maneira diferente, de estar próximo dos familiares, pensar mais nos seres humanos, perceber que somos muito vulneráveis”, declarou

O funcionário público aposentado Raimundo Wanzeler, de 66 anos, teve que fazer sua oração sozinho na Basílica. Católico sempre presente nas missas dos domingos tem participado das celebrações assistindo as missas pela televisão. “Tinha o hábito de vir presencialmente, a gente lamenta, mas não diminuiu a fé. Até aumenta com fé no senhor temos certeza que essa crise vai passar. Este maldito vírus tem nós levado a refletir mais ainda, de pedir paz, amor, compreensão e honestidade com relação as informações. Continuo com fé em nosso Senhor e nossa Mãe”, destaca.

image O funcionário público aposentado Raimundo Wanzeler, de 66 anos, teve que fazer sua oração sozinho na Basílica. (Fábio Costa / O Liberal)

Fátima Jacob estava indo ver se conseguia comprar alguns ovos de Páscoa em uma loja da avenida Nazaré, quando viu a Basílica aberta e decidiu entrar um instante. “Nunca nesse século a gente viveu uma Páscoa assim. Encontrar a Basílica aberta foi maravilhoso, foi muita surpresa eu vir e estar de portas abertas. Eu vim cortando o caminho por aqui e vi. Não tem a missa, o que eu concordo, mas a igreja tem que ficar aberta, principalmente a Basílica, que é o lugar onde o paraense pode conversar com Nossa Senhora de Nazaré”, enfatiza.

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