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Queixa "eterna" em Belém, usuários pedem mais qualidade nos ônibus da cidade

População cobra ar-condicionado e reclama das mas condições. Setransbel rebate

Estadão Conteúdo

Todos os dias o universitário João Paulo Gomes, 31 anos, utiliza o transporte público. Os gastos com as passagens e as horas perdidas no trânsito fazem com que ele conheça, muito bem, a realidade de quem depende de ônibus urbano para se locomover na capital paraense. Segundo João, que necessita do transporte coletivo no mínimo duas vezes por dia, "a qualidade do serviço está muito aquém do que a gente precisa e deseja". "Em outras capitais, os veículos têm ar-condicionado e pagam preços até mais baixos do que os nossos", alega.

O universitário garante, ainda, que a qualidade do serviço oferecido aos belenenses reflete na insatisfação dos usuários. "A gente precisa trabalhar cedo, pegar ônibus lotado e ainda fica horas dentro dele. Essas coisas nos deixam chateados", lamenta. "Eu acho que os ônibus estão muito sucateados. Muitos assentos também estão quebrados. Tudo por falta manutenção", diz. 

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) informou que "as operadoras atuam para a melhoria do serviço de transporte de passageiros de Belém e Região Metropolitana". Segundo o sindicato, a respeito da renovação de frota, "vale destacar que esta é feita de forma contínua e gradativa por cada associada", seguindo o limite de uso do veículo e o custo gerado pela sua manutenção. Ainda de acordo com o sindicato, cada empresa é responsável por assumir um alto investimento na compra do veículo, "o que tem se tornado muito difícil nesses anos de crise econômica". 

"Além disso, em Belém, não existe subsidio à tarifa, o que resulta dizer que o custo total de manutenção do sistema de transporte tem uma única fonte de custeio: a passagem que é efetivamente paga pelo usuário", acrescenta a nota. 

O sindicato ainda pontua, entre outras coisas, que Belém possui uma das menores tarifas do país, entre as capitais e que o crescimento contínuo do transporte clandestino de passageiros gerou uma redução em torno de 17% ao sistema regular de transporte público nos últimos quatro anos, "o que também desequilibra o sistema e impede avanços". 

Por fim, o órgão garante que as empresas de ônibus geram mais de 10 mil empregos diretos e seguem investindo em tecnologia, a exemplo da biometria, melhorias ao sistema, garantia de acessibilidade e a realização de cursos regulares a motoristas e cobradores em parceria com o órgão gestor, o Ministério Público Estadual e do Trabalho, entre outras entidades.

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Belém
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