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Prefeitura confirma dois casos de meningite em escola no bairro da Condor

Sesma garante que não há razão para pânico e nem necessidade de suspensão das aulas

Victor Furtado
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Dois casos de meningite foram confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma). Ambos foram na escola municipal Rotary, no bairro da Condor. São dois alunos da unidade, sendo uma menina de 11 anos e um garoto de 13 anos. A comunidade escolar está nervosa, mas a prefeitura garante que não há razão para pânico e nem suspensão de aulas.

Num posicionamento oficial, a Sesma reforçou que nenhum dos casos resultou na morte das crianças da escola Rotary. A equipe de Vigilância Epidemiológica do órgão acompanha, diariamente, os casos. E tem orientado sobre as medidas de controle.

"A Sesma ressalta que os casos não possuem relação, tendo como causa bactérias diferentes. Uma criança, o primeiro paciente notificado, teve diagnóstico para meningite meningocócica, passou por tratamento e já obteve alta hospitalar. Já a outra criança foi positiva para meningite bacteriana não especificada e está em tratamento em hospital de referência. Ambos estão estáveis", diz a nota da prefeitura.

Uma equipe de Vigilância Epidemiológica visitou a escola na manhã desta segunda-feira (11) e fez palestras informativas sobre a doença. Todas as orientações necessárias foram repassadas, garantiu a Sesma. Na ocasião, foi informado que não há surto da doença e nem necessidade de suspensão das aulas, conforme protocolo atual do Ministério da Saúde.

Entre 1º de janeiro e 2 de novembro deste ano, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) registrou, em todo o Pará, 323 casos de meningite. 

Existem dois tipos. A viral (considerada benigna e mais fácil de tratar) e a bacteriana (mais grave e de tratamento mais complexo)

Trata-se de uma doença de notificação obrigatória, cuja origem pode ter vários agentes causadores, como bactérias, vírus, fungos e traumas. A transmissão ocorre por via respiratória. Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça, vômitos e mal estar. Casos suspeitos devem ser encaminhados para os serviços de saúde para avaliação médica.

O médico infectologista Benedito Hélio da Silva, do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), explica que a meningite é uma infecção da membrana que envolve o cérebro, chamada de meninge. Os sintomas iniciais da doença são febre, dor no corpo, dor de cabeça e rigidez da nuca. No período de até 48 horas após o início dos sintomas, o paciente apresenta vômitos, convulsões, torpor, desorientação e manchas hemorrágicas. O diagnóstico deve ser feito nos três primeiros dias. Este período é também o de maior transmissão pelo ar.

“Se diagnosticado cedo, o paciente tem cura e pode não apresentar sequelas. As consequências mais comuns são lesões motoras, cegueira, surdez, distúrbios na fala e paralisias. Meningite pode matar”, comenta o infectologista. médico Hélio. O tratamento pode levar de 10 dias a um mês ou mais.

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