Porteiro do Hospital da Ordem Terceira será ouvido pelo Ministério Público

O porteiro sobre o qual caiu a responsabilidade de ter negado atendimento à Tainara dos Santos, a jovem que acabou dando à luz na calçada, próximo ao Hospital da Ordem Terceira, no dia 17 deste mês, será ouvido pela Promotoria de Direitos Constitucionais, Fundamentais e Direitos Humanos do Ministério Público do Pará (MPPA), na manhã desta sexta-feira (29).
A informação é do advogado Pedro Maués Fidalgo, que assiste o trabalhador, cujo nome é preservado a pedido do próprio advogado para proteger a identidade do rapaz, que segundo Pedro Fidalgo, segue afastado do trabalho e chocado com o que ocorreu.
"Ele tem família, está emocionalmente abalado, viu toda a repercussão do caso na imprensa e sobretudo nas redes digitais, com as pessoas já o julgando. É um trabalhador simples. Fica a imaginar se o que ocorreu com a jovem, tivesse sido com uma familiar dele. Estou convicto de sua inocência'', disse o advogado.
Pedro Fidalgo afirmou que seu cliente não foi indiciado, sequer depôs em algum inquérito policial. Nesta manhã de sexta, ele será ouvido pela Promotoria, que investiga o ocorrido e já ouviu Taina dos Santos, no dia 18 deste mês.
Além do MP, o caso também é apurado pelo Conselho Regional de Medicina e pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). O Hospital da Ordem Terceira também abriu uma auditoria, e decidiu afastar o porteiro até que tudo seja concluído.
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