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Pesquisa indicará alternativas de embarque para Barcarena

Discussão sobre assunto ocorreu no MPPA nesta quarta (17)

Redação Integrada

Como resultado da reunião dos promotores de Justiça Érica Almeida (PJ de Barcarena), Joana Coutinho (PJ do Consumidor de Belém) e Alexandre Tourinho (CAO Constitucional, em exercício) com representantes de órgãos estaduais e municipais e de empresas de navegação fluvial Belém-Barcarena, foi decidido que as empresas deverão assinar um Termo de Ajuste de Conduta a fim de que seja realizada uma pesquisa pra se saber se o consumidor tem interesse em somente desembarcar no Ver-o-Peso ou se é indiferente desembarcar nesse local, no Arapari ou em outro porto qualquer. 

Após essa pesquisa será definido se os terminais para embarque e desembarque de passageiros de Barcarena ficam no Ver-o-Peso ou não.

Atualmente, algumas empresas utilizam dois terminais improvisados localizados no Ver-o-Peso, nos quais o MPPA identificou vários problemas, como ausência de assentos, acessibilidade ou banheiros.

image O Porto da Praça do Pescador, no complexo do Ver-o-Peso, é utilizado para o embarque e desembarque das viagens até Barcarena. (Claudio Pinheiro)

Para o Ministério Público, também há riscos de acidentes para os passageiros, pois as lanchas não conseguem encostar na plataforma de embarque, dificultando o acesso nos momentos de embarque e desembarque. 

“Se os consumidores disserem que o Ver-o-Peso é o melhor lugar, então há necessidade de haver uma adequação e serão colocados na mesa os projetos das próprias empresas, que estão se dispondo a melhorar os serviços em todos os sentidos. Quanto aos órgãos públicos, estes deverão garantir melhor segurança na área, pois essa é uma das reclamações dos consumidores que utilizam os serviços”, frisou a promotora do Consumidor Joana Coutinho.

A promotora de Justiça de Barcarena, Érica Almeida, explicou que as empresas vão contratar essa consultoria e o Ministério Público é que vai gerenciar essa contratação e, de acordo com o resultado dessa pesquisa, tomará as providências.

“Caso os consumidores optem pelo Ver-o-Peso, as adequações serão propostas pelas empresas e, como é um patrimônio tombado, o Iphan teria que se manifestar para ver se aprova ou não o projeto, isso já ficaria mais na área técnica”, ressaltou a promotora Érica.

Também ficou definido na reunião que uma das empresas já vai começar a operar no Terminal Hidroviário de Belém, com dois horários de saída e dois horários de desembarque. Os possíveis locais para as empresas restantes será discutido em uma nova reunião, para verificar como pode ser operacionalizado.

O presidente da Companhia dos Portos e Hidrovias do Pará (CPH), Abraaão Benassuly, disse na reunião que a Companhia busca a melhoria dos serviços hidroviários do Estado e que tem participado de todas as reuniões e apresentado alternativas para melhorar a vida da população.

“Hoje, encaminhamos à Arcon um ofício pedindo a concessão, para que a agência delibere uma ordem de serviço para uma nova linha entrar em operação no Terminal Hidroviário fazendo o transporte Belém-Barcarena-Belém. Estamos fazendo a nossa parte e esperamos que a inciativa privada faça a dela também”, disse Benassuly.

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