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Pará pede 500 homens da Força Nacional para combater violência

Helder oficializou pedido agora de manhã: 36 municípios concentram 80% dos crimes no Estado

Roberta Paraense e Byanca Arruda
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O governador Helder Barbalho acaba de oficializar o pedido de apoio, junto ao governo federal, para que tropas da Força Nacional passem a dar apoio à segurança pública no Estado.

O pedido é para que 500 homens da Força Nacional sejam destacados para apoiar as ações contra o crime e a violência em todo o Estado, por um periodo de seis meses.

O anúncio foi feito na mesma cerimônia onde Helder Barbalho também empossa sua nova equipe de secretários de governo - que ocorre esta manhã, às 10h, no Palácio do Governo, no Marco, em Belém.

Ainda pela manhã, o governador e o comando das forças ligadas à Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social já haviam anunciado que a partir de hoje 400 agentes de segurança pública do Estado também passarão a reforçar ações de combate à violência na Região Metropolitana de Belém e também em seis municípios paraenses: Altamira, Marabá, Santarém, Redenção, Castanhal e Abaetetuba.

A ação incluirá agentes da Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Municipal. Na capital, a intensificação de ações na Grande BHelém começará por quatro bairros da capital: Cabanagem, Bengui, Guamá e Terra Firme e áreas adjacentes. 

INTELIGÊNCIA

“Nós trabalharemos com informações para garantir que esta página, onde comunidades estejam sendo dominadas, seja pelo tráfico ou seja pela milícia, seja virada.  Estamos certos de que o planejamento feito está correto", disse Helder Barbalho esta manhã.

Como exemplo das ações de reforço, o governador se referiu ao bairro da Cabanagem - onde um policial foi morto na segunda-feira (31), com nove tiros disparados por três homens. A polícia investiga a possibilidade de latrocínio, mas já se sabe que o PM  era ameaçado de morte. Uma outra hipótese para a morte é a possível ligação com a ação de milícias. Nesta terça (1), outras cinco pessoas foram executadas, no fim da tarde, também na Cabanagem. Há suspeitas de ligação com a morte do PM. A polícia apura o caso.

"Não é possível que nós continuemos a viver com o temor de carro prata, carro preto, milícias de tráfico e o estado não agir de pulso firme, de pulso forte. Por isso fiz questão de estar aqui, como primeiro ato, ao lado da tropa para demonstrar para a sociedade que esta causa, que é cara e sensível, que é promover a paz, envolve e mobiliza a todo o governo, inclusive solicitando formalmente o pedido da força nacional”, ressaltou Helder Barbalho.

No restante do Estado, a segurança segue com o policiamento ordinário, anunciou o governo, admitindo, porém, que 36 municípios estão entre os que precisam de ações emergenciais em segurança. Segundo o governo, eles compõem mais de 80% dos índices de criminalidade do Estado, segundo números de 2018.

"Partindo desses números, a nossa estratégia está montada para fazer esse enfrentamento”, complementou Helder.

COMUNIDADES

Segundo o governo do Estado, a Diretoria de Prevenção da Segup (Diprev), fará contato com moradores das áreas atingidas pela ação para ouvir os anseios da comunidade e levar serviços oferecidos pelas instituições do Estado - como emissão de RGs, atendimento médico e dentário e outros. 

A atuação de hoje se concentra nos bairros da Cabanagem e Terra-firme - e, segundo o governo, a ação policial será acompanhada pelo Centro Integrado de Comando e Controle, instalado no Centro Estadual Integrado de Inteligência (CEII).

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