Live marcará o dia Internacional do Orgulho LGBTI no Pará
Programação será realizada no próximo domingo, a partir das 16 horas

Para marcar o Dia Internacional do Orgulho LGBTI, que ocorre neste domingo (28), o Grupo Homossexual do Pará (GHP) promoverá uma live com debate acerca de tópicos que mais preocupam a comunidade e ainda reunindo atrações culturais. Será o “Lutas Diversas”, a partir das 16 horas nas redes sociais do GHP.
Eduardo Benigno, do GHP, informou nesta quarta-feira (24) que a pandemia do novo coronavírus impede que seja realizada uma programação presencial. No entanto, a data será marcada pelo evento online “Lutas Diversas”, que será um festival com realização em um estúdio reunindo ativistas que irão interagir com integrantes da entidade Mães da Diversidade e da Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB PA).
Os debates serão intercalados por apresentações das drag-queens Lilandra Melancia, Lauanda Branche e Sarah d Montserrat. O acesso à live será por: facebook.com/GrupoGHP.
Luta
O 28 de junho é uma data emblemática para o Movimento LGBTI porque foi nela, em um bar nos Estados Unidos, no bar chamado Stonewall Inn houve uma batida policial e aí se reprimiu a comunidade LGBTI. “A comunidade, cansada de tanta violência policial, resolveu reagir contra, e duraram e três noites essa violência contra comunidade nesse bar, e essa data ficou marcada como o Dia Internacional do Orgulho LGBTI. Um ano após o fato, foi realizada no mundo a primeira parada do orgulho LGBTI nos EUA e de lá para outros países”, destacou Eduardo Benigno.
“A gente já avançou muito significativamente nas políticas públicas voltadas para a cidadania LGBTI. A gente tem Delegacia de Crimes Discriminatórios, o Conselho da Diversidade, A Gerência de Proteção à Livre Orientação Sexual, o Plano de Segurança Pública e Combate à LGBTIfobia e Plano de Cidadania LGBTI na SejuDH. Os eventos do Orgulho LGBTI têm apoio dos municípios e do Estado, mas essa violência ainda assusta a nossa comunidade, porque o requinte de crueldade é muito forte, é muito latente, as características do assassinatos chocam muito a opinião pública, em especial, a gente”, afirmou Benigno.
Empregos
Uma política pública voltada para a geração de empregos e renda para pessoas LGBTI seria importante, como assinalou Eduardo Benigno. “Ninguém dá emprego para travestis e transsexuais que sofrem violência cada vez mais. E eles têm formação acadêmica, e, então, são impulsionados para subempregos. A gente gostaria de uma lei de incentivo para empresas que pudessem contratar nossa comunidade sem discriminação”, observou.
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