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Novo BRT custa R$ 38,4 mi por quilômetro

Os dez quilômetros de obras do BRT Metropolitano de Belém a Marituba consumirão 18 meses

Redação integrada de O Liberal
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O governador do Estado, Simão Jatene, assinou na tarde desta sexta-feira (7), a Ordem de Serviço para início da execução das obras do BRT Metropolitano, que abrange os municípios de Belém, Ananindeua e Marituba. A cerimônia ocorreu no Palácio do Governador, em Belém. A obra deve iniciar até o fim desde ano e irá beneficiar 300 mil pessoas, com a estrutura que compreenderá os primeiros 10 km da BR-316. O valor dos recursos para construção da obra é de R$ 384 milhões e deve ser executada em 18 meses, mesmo período utilizado para aprovação da licitação do projeto. 

Estiveram presentes o Embaixador do Japão, Akira Yamada; o Cônsul Principal do Japão em Belém, Keiji Hamada; o Cônsul, Hiroaki Aizawa; e o representante da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) no Brasil, Akio Saito; representantes das secretarias municipais de Ananindeua; representantes da secretaria do Estado; e dirigentes da equipe técnica do projeto Ação Metrópole, presidida pelo arquiteto Cesar Meira. O governo recebeu o financiamento e tem a parceria dos japoneses na elaboração do projeto de mobilidade urbana. 

Segurança e qualidade são os objetivos do projeto. Serão 26 estações em todo o trajeto, com dois terminais de integração, onde ônibus deixarão as pessoas dos bairros para chegarem ao destino desejado. As pessoas também poderão deixar os carros de passeio nos estacionamentos disponíveis nas estações e seguir viagem nos veículos do BRT, além de usufruir de serviços nas Estações de Cidadania. A ideia é unir o BRT metropolitana e o BRT na Almirante Barroso e minizar o desconforto da população que faz todos os dias o percurso da Região Metropolitana de Belém até o centro, reduzindo em 50% o tempo de viagem. 

O projeto abrangerá outros segmentos necessários para a vida digna da população, como o implantação de uma moderna rede de iluminação pública em LED, rede de drenagem, ciclofaixas e paisagismo. Segundo André Alves Araújo, gerente de contrato da Odebrecht, empresa que executará a obra, o projeto possui um nível rico de detalhamento. "As ações preveem várias questões de mobilidade urbana, ou seja, é mais ampla do que um simples corredor de transporte de ônibus. Englobamos qualificação da BR inteira com faixas de asfalto e trabalhamos, por meio das normas mais atuais, a acessibilidade", afirma.

De acordo com Akira Yamada, embaixador do Japão no Brasil, o país atua como cooperadora econômica em projetos no Brasil há décadas e busca promover a melhoria da qualidade de vida e sustentabilidade. "Colaboramos com projetos no Estado por meio da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e ratifico o pedido para que a execução da obra ocorra conforme o planejado e que os recursos sejam usados adequadamente", afirmou em discurso. 

Antes da cerimônia de assinatura, o governador recepcionou os convidados para uma reunião e destacou a importância da parceria entre o estado com o Japão para o desenvolvimento da mobilidade urbana no Pará. "Alguns desafios acabaram surgindo para que chegássemos em laços estreitos como este. Se existisse uma palavra para definir este processo, seria a cooperação", disse o governador. 

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