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Mulheres do motociclismo unem lazer e solidariedade

Motoclube Feras do Asfalto é o primeiro motoclube feminino do Pará

Bruna Lima

O Motoclube Feras do Asfalto é o primeiro motoclube feminino do Pará e surgiu em 1º de julho de 2011 com a finalidade de unir prazer e ação social. O grupo é comandado por Ivanete Costa, a “Preta”, que fundou o clube ao lado de outras companheiras e amantes de duas rodas. Todos os anos elas celebram o Dia Internacional da Mulher e esse ano elas contabilizam o 11º Moto Mulher.

Esse ano, elas conseguiram realizar a programação na data do Dia Internacional da Mulher com um passeio 

Ivanete conta que além de programar viagens e passeios, a ideia central do clube é de promover ações sociais diversas. Todos os anos elas costumam montar um calendário de programação durante o ano como forma de organizar as diversas ações e, principalmente, as ações sociais. 

Ivonete diz que sempre foi apaixonada por motocicleta, assim como outras amigas. E diante disso elas resolveram montar o motoclube, uma vez que era comum ver clubes comandados por homens e casais. "Com isso, resolvemos montar o grupo apenas de mulheres. Ele é formado por 23 integrantes. São mulheres de diferentes idades e de profissões variadas", pontua a presidente. 

image O Motoclube Feras do Asfalto é o primeiro motoclube feminino do Pará e surgiu em 1º de julho de 2011 com a finalidade de unir prazer e ação social. (Thiago Gomes/ O Liberal)

A gerente administrativa Telma Angela Ferreira Jansen, 56, faz parte do grupo há 12 anos e diz que é a sua segunda família. Ela conta que desde muito jovem era apaixonada por motocicleta e quando adquiriu a primeira habilitação foi na categoria AB. 

Por meio do grupo, ela diz que consegue conciliar diversão e solidariedade. "São conquistas de muita importância para minha vida e o mais importante e significativo é ajudar o próximo, com ações sociais", pontua a integrante do clube. 

Embora por muito tempo o motociclismo tenha sido comandado por homens, Ivanete diz que não sente preconceito, uma vez que as mulheres já conseguiram se impor nesse meio. "Nós somos respeitadas no meio, pois hoje já há uma presença forte de mulheres no motociclismo", acrescenta.

Com relação a medo, Ivonete diz que o cenários já muda, pois como o grupo faz viagens para diversos lugares, ela diz que em alguns momentos passam por situações perigosas e o risco se torna maior pelo grupo ser formado apenas por mulheres. "Medo nós temos sim, mas buscamos fazer as viagens de forma programada e organizada para evitar problemas", acrescenta.

Em cima de duas rodas é preciso ter a atenção redobrada, pois o veículo exige maior cuidado. Mas a regra principal do clube é obter todos os equipamentos de segurança. "Nós somos muito rígidas nesse quesito de cuidados com a segurança, pois é obrigado que todas as integrantes façam o uso dos equipamentos", diz a presidente.

Ao longo de todo o ano várias programações são realizadas como forma de unir o lazer e a solidariedade, pois as integrantes do clube já possuem uma tradição em realizar as ações sociais em datas comemorativas. 

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