Movimento atinge feiras e mercados, mas risco do coronavírus segue ignorado em Belém

Na Terra Firme, movimento é de dias comuns. Na Condor, clientes fugiram. Em todas, falta ordenamento contra a covid-19

Lucas Costa
fonte

A recomendação de isolamento social, para evitar o contágio pelo novo coronavírus, tem refletido no movimento de algumas feiras dos bairros mais pobres de Belém. A reportagem de O Liberal visitou três centros comerciais na manhã desta segunda-feira (30), e a movimentação de pessoas é diferente em cada uma delas.

A feira do bairro da Terra Firme é a de maior movimento. São diversas lojas abertas, desde as de confecções até as de materiais de construção e as de serviços essenciais. Os camelôs também seguem em pleno funcionamento e todo o local acompanha o movimento de um dia comum, com crianças, adultos e idosos circulando pelas lojas e ruas.

image Idosa tenta se proteger: não há regulação nos bairros mais pobres (Igor Mota)

Movimentio cai, mas risco segue 


Por outro lado, no Mercado Municipal do Guamá é possível observar uma diminuição no movimento, mas ainda há circulação moderada de pessoas a procura dos produtos do local. 

Lindomar Paiva, 49, é um dos vendedores de legumes e verduras no mercado. Ele diz que o movimento não caiu muito, e destaca que antes mesmo da doença o local já enfrentava uma movimentação baixa. Depois dos primeiros casos do novo coronavírus na cidade, ele diz que a única diferença é que as pessoas passaram a comprar em maior quantidade, para passar mais tempo sem ir à feira.

Maria Monteiro, 50, discorda. Ela também é vendedora de legumes no local e diz que o movimento caiu muito, e que os comerciantes têm sentido impacto nas vendas. Apesar de tudo, ela destaca um crescimento gradativo desde a última semana, mas uma mudança no comportamento dos compradores. “Agora as pessoas vem rapidinho, não ficam muito tempo como antes”, conta.

Maria Monteiro, 50, vendedora de legumes no mercado do Guamá, diz que o movimento caiu muito. Mas houve crescimento gradativo na última semana. “Agora as pessoas vem rapidinho, não ficam muito tempo como antes”

Na feira do bairro da Condor o cenário é diferente das duas anteriores. As bancas de venda de pescados estavam completamente abastecidas, mas faltava compradores. Assim como os clientes também deixaram de visitar a feira, algumas barracas também estavam fechadas por conta do baixo movimento.

image Nos mercados, movimento segue alheio ao coronavírus (Igor Mota)
Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Ananindeua
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BELÉM

MAIS LIDAS EM BELÉM