Mobilização de profissionais da educação em Belém cobra a contenção da violência nas escolas

Cerca de 500 participantes se reuniram na Praça da República para reivindicar umas série de pautas que também fazem parte de uma mobilização nacional

Dilson Pimentel
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Nesta quarta (26), professores do Brasil realizam uma mobilização nacional para cobrar medidas mais eficientes e diferentes de contenção da violência nas escolas; criticar e pedir a revogação do novo ensino médio; e exigir o fim dos sábados letivos. Em Belém, a mobilização começou por volta das 9h, na Praça da República. Por volta das 10h40, cerca de 500 participantes decidiram caminhar até a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), onde as pautas devem ganhar reforço de cobrança.

Mateus Ferreira, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), disse que é uma paralisação nacional chamada pela confederação, a CNTE. Segundo ele, esse ato está ocorrendo praticamente em todas as capitais do país com alguns eixos como reivindicação. "Primeiro é o pagamento do piso nacional naqueles estados e municípios que ainda não atingiram na nossa realidade. O estado fez o pagamento do piso agora em janeiro. Mas tem muitos municípios que ainda não estão recebendo o piso, inclusive em greve.", explicou.

"E a gente tem outros pontos, como por exemplo, luta pela revogação do novo ensino médio. Nós temos uma leitura aqui da forma como está esse novo ensino médio, principalmente pela matriz curricular. Ela não vai apontar para uma formação necessária. Que vá permitir o aluno pra ele poder atuar numa universidade. O novo ensino médio, hoje, tem o discurso de aumentar a carga horária, mas, na verdade, ele acaba fragmentando e deixando de forma secundarizada os conteúdos", acrescentou o representante do Sintepp.

Além disso, a categoria luta pela não violência nas escolas. "Exatamente, vocês tem acompanhado aí recentemente é uma movimentação, né? Principalmente nas redes sociais, muito grande, com relação à questão da violência nas escolas e a gente também tá com essa pauta que ela é extremamente relevante. Nós precisamos entender que o ambiente escolar não pode ser um ambiente de violência, é um ambiente inverso, um ambiente de paz, de informação que o eixo central. É o conteúdo", detalhou Mateus Ferreira.

Em Marabá, procurada pela reportagem, a presidente do Sindicato que representa a categoria no município informou que não houve mobilização local de professores pela reivindicação nacional. "Nosso foco nesse momento está sendo a mesa de negociação para o pagamento de retroativos aos servidores municipais", afirmou a dirigente Joyce Rabelo.

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