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Máscaras já estão em falta em farmácias de Belém

A grande procura foi percebida a partir da popularização do novo coronavírus

João Thiago Dias
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Duas redes de farmácias com unidades em Belém e em várias cidades do Brasil e uma loja de artigos hospitalares da capital paraense confirmaram que a procura por máscaras de proteção, muito usadas para prevenção contra doenças respiratórias, cresceu exponencialmente nas últimas semanas. Com a alta demanda, o item ficou escasso em alguns desses estabelecimentos. A grande procura foi percebida a partir da popularização do novo coronavírus 2019 n-CoV.

Até a noite desta quarta-feira (5), 11 casos suspeitos da doença são monitorados pelo Ministério da Saúde em quatro Estados do Brasil. No entanto, nenhum deles é o Pará. Mesmo com nenhum caso suspeito na capital paraense, a loja Pronto Saúde Produtos Hospitalares, do bairro de São Brás, informou que o estoque de máscaras do tipo PFF2 N95 esgotou há alguns dias. Além disso, por conta da situação na China, epicentro da doença, o valor de custo se tornou um obstáculo. 

"Aumentou a demanda a partir do momento em que foi veiculada a informação do problema na China, o pessoal começou a correr para se proteger. Com as informações nas mídias sobre a limpeza das mãos e a proteção ao tossir ou espirrar, o pessoal correu atrás", disse o gerente da loja, Rubem Nobre Junior. "Máscaras e álcool em gel são os itens mais procurados. Compramos da China para revender em Belém", detalhou. 

"Um grupo chinês veio semana passada atrás dessa máscara PFF2 N95, mas não tínhamos para atender. Está em falta. Esse grupo queria em grande escala. Se eu tivesse mil, eles comprariam. Mas demos uma recuada na compra, porque o preço de custo subiu exorbitantemente", disse Rubem. 

A rede de farmácias RaiaDrogasil informou, por meio de nota, que devido a grande procura - o dobro na última semana - o estoque de máscaras acabou em algumas lojas do Brasil. "A empresa está providenciando a reposição de acordo com a capacidade de produção dos fabricantes. É importante ressaltar que os consumidores brasileiros não têm o hábito de usar máscara continuamente e, por este motivo, a RD não mantém este item em grandes quantidades no estoque", destacou.

A rede de farmácias Extrafarma confirmou, também por meio de nota, que, na última semana, houve aumento da procura de itens como máscara e álcool em gel, recomendados pelos médicos como uma das medidas para redução do risco de transmissão do coronavírus. A nota garantiu que a rede de farmácias está se preparando para a maior demanda.  

Em relação aos reflexos do coronavírus no país, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), na condição de entidade representativa do varejo farmacêutico nacional, informou que está atenta aos possíveis problemas de fornecimento de produtos como máscaras e gel antisséptico, por conta da elevação da procura. 

"A indústria farmacêutica, que utiliza matéria-prima e princípios ativos importados da China, também pode ser influenciada por esse cenário. Porém, ainda não é possível mensurar um impacto efetivo", informou a nota da Abrafarma. 

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Belém
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