Lixão do Aurá ainda está recebendo resíduos e prejudicando meio ambiente, diz MPPA

Moradores da bacia do rio Aurá relatam morte de peixes. Técnicos do Instituto Evandro Chagas flagraram catadores e descarte de lixo

Redação Integrada de O Liberal, com informações do MPPA
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O lixão do Aurá foi encerrado em junho de 2015. Espaços assim se tornaram totalmente proibidos, a partir da Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei federal 12.305/2010). O descarte de lixo só pode ser feito em aterros sanitários devidamente licenciados. Mas o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) tem recebido denúncias de que ainda há descarte de resíduos no local. E conseguiu comprovar que são verídicas.

Numa das últimas denúncias recebidas, no dia 28 de junho deste ano, moradores de comunidades relataram a morte de peixes e camarões, em vários igarapés da bacia do rio Aurá. O fenômeno começou a partir no dia 25 do mesmo mês. Para o promotor de justiça Raimundo Moraes, a vida aquática está sendo dizimada "...em razão do percolamento do chorume não tratado, por via superficial ou subterrânea, alcançando, assim, toda a bacia".

Diante das denúncias, o MPPA solicitou, ao Instituto Evandro Chagas, a investigação e a caracterização do evento, descrevendo ocorrência, alcance, dimensão dos danos e dos riscos e possíveis fontes causadores. Técnicos do IEC foram ao local, no último dia 3 de julho e presenciaram a deposição de resíduos e a presença de catadores no local. Nada disso é mais permitido.

A Redação Integrada de O Liberal solicitou um posicionamento às prefeituras de Belém e Ananindeua, já que o lixão — em tese desativado — e aguarda retorno. 

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