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Jovem em situação de rua é morto a facadas em São Brás

Polícia tem como suspeito homem conhecido como "Índio"

O Liberal
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Em plena noite chuvosa desta sexta-feira (28), por volta das 19 horas, o jovem morador de rua Artur dos Santos Pinheiro, de 27 anos, foi morto com uma facada no peito na área do Complexo do Mercado e Feira de São Brás. Artur frequentava a área desde menino. A Polícia tem informação de que um homem conhecido como "Índio" foi o autor do assassinato. "Índio" faz bico na área desse entreposto de abastecimento de Belém. Artur estava dormindo em uma cadeira na área da feira, quando o acusado chegou e praticou o homicídio.

Uma guarnição do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM) compareceu ao local do homicídio. O sargento Saraiva, que integrou a guarnição, informou que "a situação aqui é de esfaqueamento; a vítima, segundo informações, morava no local, é morador de rua e foi esfaqueado pelo suposto "Índio", que também trabalha aqui no local, no Mercado de São Brás". "Ele faz bico no Mercado de Carne, e a informação que a gente tem é que o "Índio" tinha uma desavença com a vítima e a esfaqueou, com a vítima vindo a óbito no local", relatou.

A PM isolou a área para atuação dos policiais da Divisão de Homicídios da Polícia Civil e dos peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPRC). Trabalhadores do complexo de abastecimento e pessoas em geral ficaram alarmados com o crime, passando a acompanhar a ação dos policiais e peritos na área.

O delegado Thiago Diniz, da Divisão de Homicídios, destacou que as primeiras informações colhidas na área do fato são de que Artur e "Índio" já se conheciam, "tiveram uma desavença e em razão disso ocorreu o crime". No local, circulou a informação de que no domingo os dois haviam brigado.O delegado Diniz disse que um inquérito policial iria ser aberto para se apurar as circunstâncias na quais se deu o assassinato de Artur.

Amorosidade

A feirante Aidê Rodrigues era amiga de Artur. "O Artur era uma pessoa que quando bebia ficava assim alterado, mas ele bom era uma pessoa boa; ele cuidava dos bichos, dava comida para os gatos, os cachorros, ele fazia os nossos mandados", contou, emocionada.

"Isso foi muito triste, porque ele foi criado nesta feira, todo mundo conhece ele; a mãe dele morreu no ano passado. Ele dormia ali naquela barraca, reparava carro. Eu cuidava dele, lavava a roupa dele, fazia comida, dava para ele", declarou Aidê, feirante em São Brás há mais de 30 anos. "Conheço o Artur desde criança, assim molequinho", acrescentou. A mãe do jovem vivia também na área de feira e mercado, reparando carro. Aidê contou que o cachorro que dormia junto com Artur sobre uma das barracas do mercado/feira, o Jip, chorou no momento da morte do jovem.

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