CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Instituto Ação Pensando Bem integra projeto ‘Juizado Vai à Escola’ com foco no direito das crianças

A ação é realizada em parceria com o Instituto Ação Pensando Bem, além de contar com o apoio de instituições como o Ministério Público do Pará (MPPA), Cruz Vermelha Brasileira, Sicoob Coimppa e Polícia Militar

Gabriel Pires
fonte

A 1ª Vara da Infância e Juventude de Belém lançou, nesta quarta-feira (24), o projeto “O Juizado Vai à Escola”, uma iniciativa que busca aproximar o poder judiciário do ambiente escolar e promover a conscientização sobre direitos e deveres de crianças e adolescentes. A ação é realizada em parceria com o Instituto Ação Pensando Bem, além de contar com o apoio de instituições como o Ministério Público do Pará (MPPA), Cruz Vermelha Brasileira, Sicoob Coimppa e Polícia Militar.

O projeto “Juizado Vai à Escola” tem como objetivo levar às escolas públicas e privadas de Belém informações sobre direitos, deveres e temas sensíveis, como bullying, violência sexual, saúde mental e uso consciente da tecnologia. A iniciativa prevê palestras, rodas de conversa, distribuição de materiais informativos e capacitações voltadas a profissionais da educação, com foco na prevenção e no fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos.

A ação também conta com o apoio da Escola Judicial (EJPA). O evento tem, ainda, a parceria da juíza Rubilene Silva Rosário, titular da 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital. A mesa de abertura do encontro contou com a presença da presidente do Instituto Ação Pensando Bem, Carmem Peixoto, que atua em parceria com os demais órgãos. Na ocasião, houve o lançamento das campanhas "Brincar também é educar" (com foco no combate ao uso de telas) e "Doe tempo, salve vidas" (alusiva à saúde mental).

O Instituto Ação Pensando Bem atua em diversas áreas no Pará, incluindo distribuição de alimentos, suporte a crianças e adolescentes vulneráveis, renovação de instituições sociais e iniciativas de educação ambiental. É pensando nesse cuidado com as crianças, segundo Carmem Peixoto, que a entidade se dispôs a colaborar com o projeto. Segundo ela, em um cronograma ainda a ser definido, as instituições se unirão para levar informação às escolas.

“A juíza Rubilene, membro do instituto, me procurou para organizar o projeto ‘Juizado nas Escolas’. O projeto, liderado pelo Tribunal de Justiça, visita escolas para educar as crianças. O objetivo é combater o esquecimento das obrigações escolares, que muitas vezes ocorre quando as crianças recebem tablets ou celulares e acabam passando muito tempo nesses aparelhos ou na rua, mesmo em escolas públicas, nas quais as mães nem sempre têm condições”, afirma Carmem Peixoto.

Carmem Peixoto ressaltou que um dos pilares é o combate ao uso excessivo de telas e o reforço da importância dos estudos. Ela destaca que o Instituto Ação Pensando Bem demonstra o lado da filantropia, mostrando que é possível ajudar o próximo. “O instituto atua há 20 anos. Nós somos 90 mulheres no instituto, todas ligadas à filantropia. Temos juízas, empresárias e donas de casa no instituto. Sempre tivemos parcerias com o TJPA. E, agora, o Ministério Público, na gestão do desembargador Alexandre Tourinho, também quis fazer a parceria com o nosso instituto”, frisa.

´Princípios

A presidente do instituto ainda pontua: “Vamos levar a elas [crianças e adolescentes] o valor de um livro, o valor de não precisar chegar em casa para pegar papel e caneta. O valor de uma criança com uma formação tão sólida que, ao chegar em casa, não irá para a rua com colegas, mas sim voltará para a leitura. Ou seja, educação, porque a educação começa na base”, reforça Carmem.

“Com toda força, vamos visitar as escolas e pedir um espaço para que as pessoas possam escutar, tirar dúvidas e pedir informações. E como podem fazer isso? Vamos fortalecer esses princípios. Hoje, uma psicóloga, uma pedagoga e mais uma profissional do instituto irão. Faremos isso três vezes por semana, dependendo da aceitação e da demanda. É um trabalho de longo prazo. Vamos também a escolas que precisam muito mais”, acrescenta Carmem Peixoto.

Além disso, durante a programação, a juíza Rubilene Rosário destacou que o projeto busca garantir um futuro saudável para crianças e adolescentes, com experiências afetivas junto à família e à escola. A magistrada alertou para os riscos do isolamento no mundo virtual e do adoecimento precoce que pode comprometer a vida adulta. Segundo a juíza, o trabalho é voltado à proteção, ao cuidado e à escuta, com a participação da escola, da família e da rede de proteção, em cumprimento ao que determina a Constituição. “Todos nós estamos unidos nesta causa”, afirma.

Projeto

O projeto do TJPA visa proteger crianças e adolescentes, levando informações sobre seus direitos às escolas. A iniciativa cria uma rede de prevenção, tratando de temas como bullying, violência, exploração sexual, saúde mental e o Sistema de Garantia de Direitos. Palestras para alunos, pais e educadores conscientizam a comunidade escolar sobre a importância de garantir um futuro seguro e saudável para os jovens.

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Belém
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BELÉM

MAIS LIDAS EM BELÉM