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Hospital Bettina Ferro é habilitado como referência no tratamento de doenças raras na Região Norte

A unidade passará a receber recursos de mais de R$ 1,3 milhão do Ministério da Saúde

O Liberal

O Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS) foi oficialmente habilitado como Serviço de Referência em Doenças Raras e Aconselhamento Genético pelo Ministério da Saúde. Com o reconhecimento, a unidade, integrante do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (UFPA), se torna a primeira da Região Norte a receber a habilitação, o que significa que os pacientes com doenças raras poderão ter acesso a serviços mais amplos de diagnóstico, aconselhamento genético, exames laboratoriais e de imagem, tratamentos específicos e reabilitação.

O serviço de atendimento a doenças raras já existe há mais de 20 anos no HUBFS. Com a habilitação, a unidade hospitalar passará a receber recursos de mais de R$ 1,3 milhão a ser disponibilizado por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (Faec), em parcelas mensais, do Ministério da Saúde. Essa verba, inclusive, poderá, mais adiante, ampliar a oferta de exames e tratamentos. “A habilitação é um reconhecimento do trabalho que já é desenvolvido. Oferecemos um serviço de alta complexidade. Dessa forma, será possível ampliar o tratamento a outras doenças raras no futuro e realizar pesquisas”, afirmou Petruska Batista, psicóloga e gerente de Atenção à Saúde do HUBFS. 

O Ambulatório de Doenças Raras da unidade de saúde oferece avaliação diagnóstica, aconselhamento genético, encaminhamentos à rede de atenção à saúde e acompanhamento especializado em saúde, tudo abrangendo serviços multiprofissionais de alta complexidade, a exemplo do procedimento de reposição enzimática e administração de medicação via intratecal, que é empregado quando se desejam efeitos locais e rápidos nas meninges ou no eixo cérebro-espinhal. 

Doenças raras

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças raras são aquelas afetam até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos. Os sinais e os sintomas são distintos de doença para doença e até de pessoa para pessoa com a mesma condição. É estimada a existência de 6 a 8 mil doenças raras no mundo. São exemplos de doenças raras a fibrose cística, a esclerose lateral amiotrófica (ELA), a doença de Huntington e a síndrome do X frágil. 

No Brasil, a estimativa é de que existam 13 milhões de pessoas com doenças raras. Atualmente, parte dessas enfermidades já conta com tratamento específico, mas a maioria dos medicamentos não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). A peregrinação dos pacientes também é grande. Uma pesquisa realizada pela campanha “Crescer como Iguais” revela que o diagnóstico de uma doença rara pode demorar anos, já que não é incomum que uma patologia rara seja confundida com outras mais frequentes. 

Como ter acesso

Para ter acesso, o paciente precisa passar por uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e ser encaminhado para o Hospital Universitário, via regulação, para marcar a consulta. O ambulatório oferece atendimento para cerca de 100 pacientes por mês. 

 

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