Famílias vão às praças de Belém: máscara segue ignorada por alguns

Batista Campos teve movimento maior esta manhã. Reportagem flagrou relaxamento nos cuidados contra a covid-19

Keila Ferreira
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Muitas famílias com crianças aproveitaram a manhã ensolarada para passear ao ar livre na Praça Batista Campos, a mais procurada de Belém, na manhã deste domingo. A grande maioria das pessoas usava máscara, inclusive os meninos e meninas que brincavam pelo espaço. Apenas algumas crianças menores e uns poucos homens e mulheres que corriam na calçada eram vistos sem o item de segurança obrigatório. 

image Relaxamento com cuidados foi flagrado (Cláudio Pinheiro / O Liberal)

Já na Praça Brasil e na Praça da República, o movimento era bem fraco, e em nada lembrava os domingos anteriores à pandemia. Poucas famílias ou pessoas com animais de estimação eram vistas passeando e um grupo pequeno de frequentadores usava os equipamentos de ginástica instalados no local.

“Quem viu essa Praça antes. Era cheia de brinquedos, pula-pula. Agora, não é mais a mesma, está triste. Fico pensando no homem que trazia o pula-pula, como ele está sobrevivendo”, declarou a técnica de enfermagem Leidiane Guedes, de 36 anos. 

image Uso da máscara resiste entre maioria, mas muitos o ignoram (Cláudio Pinheiro / O Liberal)

Depois de muito tempo em casa, ela resolveu levar a filha, de seis anos, a sobrinha e os dois cachorros da família para dar uma volta no local. A técnica de enfermagem conta que atendeu a um pedido da filha, mas procurou tomar os cuidados necessários.

“Como moro no andar de cima e no de baixo tem uma lavanderia, antes de subir a gente lava as mãos. A minha filha tira toda a roupa e eu vou direto pro banheiro. Os cachorros não sobem. Eu não deixo ela tocar em nada, por isso eu trouxe os cachorros, pra ela ficar com eles e não tocar em nada. Também trouxe meu álcool gel”, conta.

República quase deserta


Outra grande praça da cidade, a da República, também estava calma, com poucos frequentadores. Alguns corredores e ciclistas eram vistos no local, e uma minoria sem máscara. Não era o caso da empresária Silvana Santiago, de 47 anos, que foi caminhar, mas fez questão de levar o acessório de prevenção.

“Já estou acostumada a usar máscara e traz mais segurança”, contou Silvana, que se mostrava impressionada com o cenário da praça nesse domingo. “Inclusive, estou achando maravilhoso sem a feira, sem aquele tumulto. O mais interessante é o silêncio dessa praça, que estava poluída de informação”.

image Procura à Batista Campos foi a maior entre praças de Belém (Cláudio Pinheiro / O Liberal)
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