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Evangelho de Lucas: Padre Cláudio Pighin explica parábola sobre uso do dinheiro

Homilia deste domingo (21) aborda a relação do cristão com a riqueza e a importância de servir a Deus em vez dos bens materiais.

Gabriel da Mota
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O Evangelho de Lucas, capítulo 16, versículos de 1 a 13, foi o tema da homilia do padre Cláudio Pighin, diretor da Escola de Comunicação Papa Francisco e celebrante das missas dominicais no Grupo Liberal, para este domingo (21). A parábola trata do uso do dinheiro como um meio para promover a fraternidade e não para escravizar as pessoas. Segundo o padre, a mensagem de Jesus é um convite para que os discípulos usem a riqueza para viver bem e, sobretudo, para fazer o próximo viver bem, praticando a solidariedade.

O sacerdote frisa que a parábola de Jesus, contada por Lucas, mostra que o dinheiro é um instrumento para ajudar as pessoas a se tornarem mais unidas, e não para que não se tornem dependentes dele.

Liberdade e dependência dos bens

O Evangelho de Lucas traz a parábola do administrador desonesto que, ao ser afastado, busca fazer um favor ao devedor para ter quem o receba. Apesar da desonestidade, o padre explica que o mestre elogiou a ação por demonstrar que os discípulos devem usar o capital para a solidariedade e não se deixar escravizar por ele.

"O administrador corrupto disse: 'Ah, já sei o que vou fazer para que quando me afastarem da administração tenha quem me receba na própria casa. Praticamente, faz um favor ao devedor. Torna-se amigo'", disse. Em síntese, “o dinheiro serve para viver bem e sobretudo para fazer viver bem", avaliou.

Os cristãos fiéis no uso dos bens materiais, sem se deixarem escravizar por eles, têm a capacidade de assumir os compromissos do reino de Deus. Pighin ressalta a importância da escolha: ou se opta por Deus e nele se coloca a segurança e a riqueza, ou se escolhe ser servo do dinheiro. "Não podemos fugir dessa interpretação de Jesus. Devemos escolher", alertou.

A escolha do cristão

Para o padre, os cristãos devem ter a coragem de doar seus bens aos necessitados para que possam se tornar amigos de Jesus.

"O que me atrai mais, o desejo de ter cada vez mais ou na vontade de conhecer e participar do reino de Deus?", refletiu.

"É verdade também que há cristãos que querem fazer coincidir as duas opções, mas isto não faz parte do ensino de Jesus", finalizou.

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