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Estudo feito na Região Metropolitana de Belém aponta necessidade de reforço de novas doses contra a Covid-19

A pesquisa é inédita no Brasil e foi realizada pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), em colaboração com a Universidade de Queensland na Austrália

Emanuele Corrêa
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Um estudo científico realizado na Região Metropolitana de Belém (RMB) aponta a queda de anticorpos da Covid-19, entre quatro e seis meses, após a aplicação da vacina. A pesquisa é inédita no Brasil e foi realizada pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), em colaboração com a Universidade de Queensland na Austrália. A parceria em formato de artigo científico foi publicada na revista suíça Vaccines, que comprova a importância da terceira e outras possíveis doses da vacina contra o novo coronavírus.

O trabalho é resultado de um projeto de pesquisa da Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas (SAARB) e Virologia (SEVIR), que estuda a resposta imunológica do organismo em relação à doença.

Ao todo, 212 voluntários da região metropolitana de Belém participaram da pesquisa, explica Daniele Henriques, coordenadora do projeto. O resultado se deu a partir das análises sorológicas, informou. “Foi possível observar claramente a necessidade da terceira e outras possíveis doses, devido à queda de anticorpos observadas após o pico de produção. Fato este que é consequência de uma imunidade não duradoura variando de 4-6 meses. Também foi observado que com a possibilidade de infecção por novas variantes o reforço vacinal é extremamente necessário para a manutenção de estímulo de produção de anticorpos, visando uma resposta mais rápida”, ressaltou.

 

Sobre o estudo

Realizado entre agosto de 2020 e agosto de 2021, dos 212 pesquisados imunizados com a vacina CoronaVac, 116 tiveram sido infectados com Covid-19 e com sintomas da doença. Esses participantes foram divididos em grupos, e foram avaliados os seus anticorpos após sete, 10, 15, 20, 30, 45, 60, 90, 120 e 180 dias do início dos sintomas. “Durante o desenvolvimento da pesquisa foram utilizadas duas metodologias. Uma das metodologias trata-se do ELISA, o qual foi utilizado um antígeno recombinante produzido pelo grupo de pesquisa da Universidade de Queensland - Austrália, sendo validado pelo grupo de pesquisa SAARB/IEC e a segunda metodologia utilizada foi o PRNT que foi padronizado e validado pelo grupo IEC”, destacou Danielle.

A pesquisadora reforça que, o trabalho publicado pelo IEC, soma-se a outros artigos científicos que validam a necessidade de reforço de mais doses de vacina contra a covid-19. “É um estudo inédito no Brasil, principalmente quando se trata de vacina com vírus inativado. Desse modo, o trabalho colabora imensamente para a estratégia de vacinação do país, identificando o melhor momento para a realização da aplicação das doses de reforço na população, sendo importante que esta aplicação ocorra ainda na presença de anticorpos prévios, a fim de induzir uma resposta mais efetiva, aumentando a capacidade de impedir infecção e, principalmente, gravidade", finalizou.

(Com informações ascom IEC)

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