Dos chopps aos sorvetes, vendas dos gelados cresce no verão

Vendedores comemoram negócios, que no calor, melhoram de 50% a 100%

Victor Furtado
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Por melhor e mais saudável que seja beber água, a sede e o calor demandam outras estratégias para serem vencidos de forma mais prazerosa. E algumas dessas medidas se chamam sorvetes, chopps — algumas pessoas podem conhecer por "sacolé" — e o "chegou o picolé especial olha aí". Principalmente depois do almoço ou na hora de um lanche rápido, essas duas guloseimas podem aplacar o estado mofino em que muita gente fica quando o clima está quente demais. Os vendedores desses produtos comemoram o aumento das vendas.

Nos ônibus, vendedores de chopps e "picolé especial" encontram um bom mercado. As pessoas estão cansadas, irritadas e com calor. Algo doce, refrescante e barato pode ser um alento. Dificilmente os vendedores saem sem uma venda. Na praça da República, sobram opções de sabores, tamanhos e formatos de picolés e chopps para consumir. Alguns até apostam na mistura com bebidas alcoólicas. Se for dirigir, não chupe.

Daniele Costa diz que as vendas dos chopps dobraram desde que as chuvas começaram a passar. São quase 200 chopps por dia. Os que mais saem são os "gourmet", que apostam em sabores tradicionais e regionais com produtos como creme de leite em pó e creme de avelã com chocolate. "Melhor opção para quem não pode comprar um sorvete. E nessa época tem muita gente trabalhando com chopp", conta.

image Daniele Costa diz que as vendas dobraram. Está vendendo quase 200 chopps por dia. (Igor Mota / Redação Integrada de O Liberal)

O office boy Breno Costa diz que não abre mão de um chopp para ajudar na hidratação. Trabalha direto no trânsito, sempre pegando muito sol. Quando a água, água de coco e sucos já cumpriram seus papeis no paladar e na reposição de líquidos, é hora dos chopps. "Maracujá, cupuaçu e amendoim são os melhores. Compramos de um cara que faz uns chopps de muita qualidade a R$ 1. Tem que hidratar, viu? É importante", alerta.

Vanessa Goes é caixa de uma sorveteria tradicional do Pará. Na Estação das Docas, diz que tem visto as vendas dos sorvetes e picolés subirem. "Nessa época de verão, aumenta de 30% a 40%. A maior demanda é dos turistas. Os consumidores locais também procuram mais, mas nem tanto quanto turistas. Os preços acabaram subindo por conta do aumento do custo dos insumos", diz. Se o mercado local tem sido mais tímido, ela acredita que seja por conta da longeva crise econômica e do desemprego.

image Turistas baianos Marconi Mendes e Tainah Nascimento: sorvetes regionais na Estação das Docas (Igor Mota)

Turistando por Belém, Marconi Mendes e Tainah Nascimento, de Porto Seguro (BA), já provaram alguns sabores dos sorvetes locais. E relatam estar amando a qualidade e diversidade, principalmente dos produtos mais regionais. "Acho que é melhor que os de lá. Já provamos o taperebá, o açaí e sorvete, nessa época, é muito melhor", contam. Gostaram tanto de açaí que vão levar dez litros, geladinhos, em um isopor para casa.

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