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Dia Internacional da Tireoide reforça atenção aos cuidados e distúrbios da glândula

No 25 de maio, diversas ações são realizadas para conscientizar a sociedade sobre a importância da detecção precoce e tratamento das doenças tireoidianas

Fabyo Cruz
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Celebrado anualmente em 25 de maio, o Dia Internacional da Tireoide tem como objetivo conscientizar pacientes que apresentam doenças da tireoide, como hipotireoidismo, hipertireoidismo, doenças autoimunes, outras doenças raras e câncer. A tireoide é uma glândula responsável pela produção de dois hormônios,  T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que são liberados no sangue agindo no corpo todo. Ela é responsável por hormônios que atuam no crescimento das crianças, ciclo menstrual das mulheres, metabolismo do colesterol do fígado, além da memória e atenção no cérebro.

A endocrinologista Mayana Barros de Arêde, que atua no Hospital Universitário João de Barros Barreto e é presidente da Sociedade de Endocrinologia e Metabologia - Regional Pará,  explica que os problemas mais comuns que acometem a tireoide são: o funcionamento reduzido, o hipotireoidismo; o excesso na produção dos hormônios, o hipertireoidismo; e a ocorrência de nódulos que podem ser benignos ou tratar-se de câncer de tireoide. “Todos têm tratamento. O câncer de tireoide tem cura, quando submetido a tratamento adequado com cirurgia e seguimento. O hipotireoidismo e hipertireoidismo tem tratamento com medicação e levam o paciente a ter uma vida normal, totalmente recuperados, porém requerem tratamento para vida toda”, disse a especialista.

Segundo a médica, por produzir hormônios que agem no corpo todo, às vezes os sintomas parecem inespecíficos. Os mais comuns podem ser o atraso no crescimento em crianças, fadiga, cansaço, sonolência excessiva, dificuldade de concentração, alteração de ciclo menstrual, dificuldade de perder peso em adultos, e também alteração no funcionamento do coração em idosos. A ser questionado sobre quais profissionais da saúde devem ser procurados em casos de problemas com tireóide, Mayana diz que o hipotireoidismo “é uma patologia fácil de identificar e tratar, e deveria ser facilmente abordada e tratada pelo clínico, médico de família, pediatra e ginecologista, e também pelo endocrinologista”.

Em relação ao hipertireoidismo, ela diz que “possui características mais específicas e deve ser abordado por um endocrinologista". Já os nódulos e câncer de tireoide “são acompanhados por endocrinologista e, em alguns casos, pelo cirurgião de cabeça e pescoço, em conjunto com endocrinologista. Diferente de outros cânceres, esse não é seguido pelo oncologista e, sim, pelo endocrinologista, por suas características particulares”.

Mayana explica que as patologias da tireóide estão relacionadas às doenças autoimunes e, por isso, na maioria dos casos, não são preveníveis, exceto pela ingestão adequada de iodo, que desde a inclusão obrigatória no sal de cozinha, deixou de ser uma causa frequente de bócio (aumento do volume da tireoide).

Atendimentos em Belém

De acordo com a  endocrinologista, todos os serviços de referência de endocrinologia em Belém estão aptos para receber os pacientes com doenças da tireoide. “Desde o Hospital Universitário João de Barros Barreto, Hospital Jean Bitar, Centro de Especialidades do Cesupa (Cemec), Policlínica-Uepa, Centros de Referência da Sespa, Santa Casa de Misericórdia do Pará, entre outros. Mas todas as unidades de saúde e serviços de medicina de família e comunidade estão aptos a receber esses pacientes e encaminhar caso necessário”, destacou

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