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'Crias do Curro Velho' se preparam para o desfile de carnaval

Oficinas envolvem crianças, jovens e adultos na confecção de fantasias, alegorias e adereços.

Redação Integrada, com informações da Agência Pará
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No dia 15 de fevereiro, a Escola de Samba Crias do Curro Velho desfilará com o enredo "A Barca das Crias Valorizando sua Magia: 30 anos de fantasia". O evento encherá as ruas próximas ao bairro do Telégrafo, berço das "Crias", com o colorido das fantasias, alegorias e adereços, e principalmente com a alegria dos brincantes.

Crianças a partir de 6 anos participarão do desfile com o mestre-sala e porta-bandeira, comissão de frente, bateria, ala inclusiva para pessoas com deficiência, ala circense, ala da juventude e ala dos B Boys, que acrescentarão a linguagem hip hop.

"Estamos a pouco menos de um mês do nosso espetáculo. Temos ensaios e oficinas diariamente. Todo o Curro Velho está envolvido com essa festa. Pretendemos levar para a avenida 30 anos de existência do Curro Velho. Todos os enredos vão estar em um único samba. Esperamos fazer uma grande homenagem a todos aqueles que passaram por esse espaço", afirmou o José Maria Zehma, coordenador de oficinas do Núcleo Curro Velho, vinculado à FCP.

O trabalho nas oficinas conta com envolvimento da comunidade. Na finalização de adereços, entre os artesãos estão mãe e filhas que capricham na divisão de tarefas. "Minhas filhas são crias do Curro Velho. É muito bom para as crianças, porque incentiva", disse Josy Nunes, que também atua como instrutora de cerâmica e conta com a ajuda da filha Amanda, 19 anos, na produção e comercialização. "É muito bacana. A gente aprende mais coisas fazendo várias oficinas. Gosto muito de arte", acrescentou. Jennyfer Silva, 15 anos, concordou com a irmã. "Estou aqui desde que tinha 6 anos. Já fiz curso de tudo. Participar do Carnaval é muito bom. A gente sente aquela energia, dança, vê tudo arrumado", ressaltou a adolescente, que já foi passista e porta-bandeira.

O figurinista Leonilton Santos é responsável pelos trajes, incluindo do porta-estandarte. "Estou tentando trazer a leitura da cultura local deles e mais a minha linha de trabalho, voltada para a roupa, contando a história baseada no enredo lá do começo", contou.

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