'Celebrar Santa Rita é ajudar as pessoas a terem confiança cada vez maior em Deus', diz Arcebispo

Na data que homenageia a santa das causas impossíveis, Dom Alberto Taveira Corrêa destaca a importância de Santa Rita de Cássia para os fiéis católicos

Dilson Pimentel
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A missa em homenagem à Santa Rita de Cássia foi celebrada, na manhã desta segunda-feira (22), na Paróquia São José de Queluz, em Canudos. Na ocasião, o Arcebispo Metropolitano de Belém, Alberto Taveira Corrêa, destacou a importância da santa para os fiéis.

"Celebrar Santa Rita é ajudar as pessoas a terem confiança cada vez maior em Deus, na sua palavra, na sua força", disse o arcebispo ao comentar a importância de Santa Rita para ajudar fiéis a lidarem com diversas causas difíceis.

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Em entrevista à Redação Integrada de O Liberal, Dom Alberto Taveira Corrêa afirmou que a santidade é vocação de todo cristão. “Todos nós somos chamados a ser santos. Quando a igreja canoniza alguém, ela está dizendo que aquela pessoa é modelo vivo para enfrentar todas as dificuldades existentes”, disse.

“Santa Rita viveu um tempo muito conflitivo, de muitas dificuldades, e soube enfrentar tudo com muito amor, com muita fidelidade a Deus. Essa também é a nossa tarefa. Chamando-a de protetora das causas impossíveis, nós estamos querendo dizer que Deus é o Deus dos impossíveis. Ele que nos ajuda a enfrentar as dificuldades que existem", afirmou.

“Precisamos aprender com a história. Nós somos fiéis a Deus quando vivemos a sua palavra. Então, mudamos o mundo. A história não é uma história de perdição para a humanidade. Mas é uma história de salvação e de graça justamente porque tem a ação de Deus que cuida de nós", afirmou.

As celebrações à Santa Rita começaram no último dia 13 e seguem até esta segunda-feira, 22, com o tema “Com Santa Rita, caminhamos juntos numa Igreja Sinodal”. Neste dia, data da homenageada, fiéis participaram de uma missa e, em seguida, da Procissão das Rosas, que percorre as ruas do bairro de Canudos, em Belém.

Fiéis falam da importância de Santa Rita de Cássia em suas vidas

A autônoma Leonilde Lima dos Reis, 54, acompanha a procissão há 26 anos. É para pagar uma promessa. “Eu estava em uma enfermidade que só ela sabe. Então eu me peguei com ela e disse que, se ela me curasse, eu ia acompanhar durante o tempo da minha vida. E eu estou aqui. Para honra e glória do Senhor, eu estou boa”, afirmou ela, que usava uma camisa em homenagem à santa. Moro nesse bairro. “Sou vizinha dela”, disse.

Pedrina Santos tem 71 anos e acompanha a procissão há 42 anos.  “Eu sou viúva há 10 anos. Quando eu casei, a minha promessa foi com ela. Meu buquê foi vermelho e eu dei a ela. Ao todo são 42 anos de procissão. Pedi saúde, paz, que eu me desse bem com meu marido”, contou. “Ela representa tudo. É uma mãezinha que a gente tem sempre com a gente”, afirmou.

O segurança Vinicius Ramos, 54, também acompanhou a procissão, o que faz há 15 anos. “Primeiro, foi a minha mãe (Maria do Socorro) que me trouxe. Ela era devota. Por longos anos eu paguei uma promessa das várias cirurgias que ela fez e ela ficou boa. Ela já se foi (há três anos, pouco antes da pandemia, aos 68 anos), mas foi muito em função dela. Hoje, venho por mim e pela minha família e pelos amigos”, contou. “Ela é a minha santa de devoção e eu acredito muito que ela é das causas impossíveis”, disse.

A missa acabou por volta de 8h20. E, na sequência, começou a procissão, que saiu da Paróquia de São José, na avenida Cipriano Santos, e seguiu pela avenida Teófilo Conduru, travessa Segunda de Queluz, avenida Ceará, travessa Primeira de Queluz e novamente Cipriano Santos, até chegar de volta à igreja, em um pouco de pouco mais de uma hora de duração. Ao longo deste dia, a igreja ficou aberta para visitação, havendo ainda celebrações às 11 horas, 17h30 e 19h30.

 

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