Belém registrou 153 casos de câncer de mama em 2022; já o Pará teve quase mil ocorrências

De acordo com a Sesma, na previsão do triênio 2023-2025, espera-se uma incidência de 41,89 casos por 100 mil mulheres no Brasil

Gabriel Pires
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Belém registrou 153 casos de câncer de mama em 2022, conforme apontam dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) divulgados nesta quinta-feira (19). Ainda de acordo com o órgão, na previsão do triênio 2023-2025, espera-se uma incidência de 41,89 casos por 100 mil mulheres no Brasil. Já no Pará, em 2022, foram registrados 919 casos de câncer de mama, sendo que de janeiro a setembro foram registrados 720 casos, segundo balanço da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa).

Os casos referentes ao ano de 2023, com a mesma referência de data em relação a 2022 — de janeiro a outubro —, em Belém, ainda não foram computados, conforme também informou a Sesma. Já no Pará, em 2023, até o momento, foram registrados 480 casos da doença. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o maior número de casos novos, em 2022, ocorreu na região Norte, onde a taxa de incidência, ajustada pela população mundial, foi de 16,7 casos novos a cada 100 mil mulheres.

Onde buscar tratamento?

Na capital, o serviço de referência para o tratamento contra o câncer é realizado na URE Mulher, localizada na rua João Balbi, nº 1113, no bairro de Nazaré. A Referência Secundária é voltada ao atendimento de uma demanda específica para encaminhamento de diagnóstico e tratamento oncológico de mama e colo do útero. O encaminhamento é feito das Unidades Básicas e Estratégia Saúde da Família (ESF).

Segundo a Sesma, todas as unidades estão preparadas para acolher a usuária e encaminhá-la para a mamografia de diagnóstico, conforme a necessidade. O serviço é gratuito. Já as requisições de exames de mamografias partem das unidades e ESFs e são encaminhadas para as clínicas contratualizadas do município, conforme a vaga liberada pelo sistema de marcação.

Em especial neste mês, quando se comemora a campanha Outubro Rosa, todas as unidades e ESF de Belém estão aptas a acolher o público feminino para orientação e encaminhamento dos exames, conforme informou a Sesma.

A nível estadual, para o tratamento do câncer, a Sespa detalhou, em nota, que o atendimento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) inicia nas unidades da Atenção Primária de Saúde e, conforme necessidade, com encaminhamento para o diagnóstico com biópsias, que pode ser realizado nas policlínicas. Para tratamento com cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, estão disponíveis pela rede pública estadual.

Entre os locais: o Hospital Ophir Loyola (HOL), Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, Hospital Regional Castanhal (HRPC), Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) e Hospital Regional de Tucuruí (HRT). Atualmente, o Pará possui 50 mamógrafos e 23 serviços de diagnóstico mamário, distribuídos nas 12 regiões de saúde, onde as usuárias podem realizar consultas com mastologistas, ultrassom e mamografia e biópsias de mama.

(Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão de Lázaro Magalhães, coordenador do Núcleo de Atualidades)

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