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Belém assombrada: bairro da Campina abriga casa mal-assombrada

Os relatos paranormais vão desde a morte de trabalhadores da casa, risadas de crianças, até telefonemas de pessoas falecidas

Gabriel Pires

Nas redondezas da praça da República, no bairro da Campina, em Belém, uma casa mal-assombrada tem um histórico macabro desde a sua construção, em 1982, segundo Cláudio Martins, pedagogo, 50, morador do local há 40 anos e testemunha dos casos. Ele acredita que a causa dos fenômenos sobrenaturais seja o fato da praça das redondezas ter sido um local de execução no passado, além da possibilidade de que a casa esteja em cima de um cemitério clandestino.

“À medida em que a gente ia construindo a casa, ia acontecendo os fenômenos: problemas de saúde, coisas que caiam, coisas que quebraram, coisas que se mexiam. A gente acredita que está em cima de um cemitério clandestino. Por isso a manifestação de espíritos, de coisas que acontecem não só na minha casa, mas na rua toda”, explicou Cláudio.

image Cláudio Martins convive em meio a visagens há 42 anos (Filipe Bispo / O Liberal)

Ele relata que o primeiro fato estranho foi presenciado pelo seu irmão, que, na época, disse ter visto um homem negro grande, andando pelos cômodos e logo questionou se Cláudio também tinha visto. Também outros relatos, como a morte de pedreiros que foram trabalhar no lar assombrado, além de uma empregada que, mesmo depois de falecida, continuou atendendo os telefonemas da casa e falando com quem procurava pelos moradores. 

“A minha cachorra sofreu um tapa, eu tava deitado na minha cama e ela no quarto sentada. A gente ouviu mesmo e ela saiu chorando. Minha filha saiu com a costa arranhada. O fogão de casa, por exemplo, eu não podia deixar ele ligado, porque a boca do gás virava. Todo mundo que falecia vinha bater na porta do meu quarto”, detalhou Cláudio.

Já a área dos quartos é um ponto de maior concentração de energia pesada. Segundo Cláudio, o quarto dele é a área da casa onde o espírito de uma mulher costuma vagar. O dono da casa chega a medir a intensidade de campo magnético no local, comprovando que há uma variação na energia do local.

“Não sei se espirito tem sexo, mas é uma presença feminina. Não gosta quando eu trago mulher. A minha filha deita na cama e ela se sente mal. Uma amiga nossa veio pra cá e disse que era uma mulher que se vestia de vermelho” frisou.

image Apesar de ter crescido no imóvel Cláudio não se sente apegado à casa (Filipe Bispo / O Liberal)

Outros moradores testemunharam eventos assustadores

Além de Cláudio, também moram na casa Aline Fernanda, filha de Cláudio, e Pedro Henrique, esposo de Aline, que já convive há 9 anos com a família Martins. Um dos inesperados aconteceu com Aline durante à noite, quando já estava deitada: “Ela ouviu duas crianças rindo, brincando. Quando acendeu a luz, o guarda-roupa estava com todas as portas abertas e as gavetas feitas de escadinha”, contou o pai de Aline.

Pedro Henrique não escapou de presenciar fatos estranhos na casa da esposa. O genro de Cláudio relata que, certa vez, ao estar jantando na cozinha ficou paralisado com o que viu e sentiu: “Tinha uma mulher, bem formada, me olhando. Eu não conseguia ver o rosto, mas conseguia ver o corpo todinho. Eu fiquei olhando fixo pra ela. E ela de frente pra mim, como se tivesse me dado uma paralisia do sono”, comentou.

No andar superior da casa, também já foram encontradas moedas antigas, que, segundo Cláudio, não há explicações para pararem naquele local. “Um belo dia eu subi, encontrei, uma moeda e outra foi minha filha. São moedas antigas de dez cruzeiros. E meu pai não colecionava cruzeiros, colecionava réis”, afirmou.

Mesmo com todo esse histórico, Cláudio diz que em certos meses houve uma trégua das aparições, por conta do banimento feito e de orações para repelir os espíritos. Por outro lado, o morador da casa conta que, apesar de ter crescido no imóvel, não se sente apegado e existe o desejo de venda da residência. Para ele, a convivência com o sobrenatural é desgastante — tanto espiritualmente quanto fisicamente.

“A gente vai coexistindo devagar. Tentando, porque eles interferem na nossa saúde também. Eles machucam, incomodam e perturbam o sono. Eu acordo de madrugada como se fosse uma presença ao lado da cama”, desabafou o morador da casa.

(Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão do coordenador do Núcleo de Atualidades, João Thiago Dias)

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