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Fórum Brasileiro de Segurança Pública segue até quinta (22) em Belém

O 17º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública foi lançado na noite desta terça-feira, 20, e contou com a presença do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) do governo Lula, Silvio Almeida

O Liberal
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​Até a próxima quinta-feira (22), Belém será sede do 17º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O evento de lançamento ocorreu na noite desta terça-feira (20), no Teatro Maria Sylvia Nunes, localizado na Estação das Docas. A programação continua no Hangar Centro de Convenções da Amazônia. O lançamento contou com a participação de autoridades do setor e foi marcado, por exemplo, pela assinatura do termo de cooperação técnica entre a Secretaria de Segurança Pública do P​​ará (Segup) e a Uber que prevê a integração do botão “Ligar para a polícia” do aplicativo com o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciop). Na prática, em uma situação de risco, a viatura mais próxima é acionada e se desloca para atender ocorrência envolvendo uma corrida.

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) do governo Lula, Silvio Almeida, participou do evento, que, para ele, “representa um grito contra a barbárie e em prol da civilização”. Almeida defendeu que, no processo de construção da segurança pública, a Amazônia requer muita atenção pelas potencialidades que nela existem. “Falar do meio ambiente, da floresta, da Amazônia, é falar das pessoas”, defendeu.

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“Não há como separar segurança pública e direitos humanos. Segurança é um direito fundamental. Deve dialogar com outros direitos. Segurança pública se faz com democracia, participação social, respeito. O Brasil voltou a pensar segurança pública a partir da ciência. Ciência orientada pela boa filosofia, pela emancipação humana. Não haverá política de direitos humanos sem a participação dos estados e municípios”, adiantou o ministro.

Tadeu Alencar, secretário de Segurança Nacional, representou o ministro da Justiça, Flávio Dino. Ele pontuou que, nos últimos anos, o país teve “retrocessos em todas as políticas públicas”. Destacou a presença e importância das escolas, assim como das Usinas da Paz na política preventiva que dá oportunidade à população brasileira, sobretudo aos jovens. Tadeu explicou que o papel da União é de formulação e financiamento das políticas públicas de segurança pública. Para ele, a integração entre os governos é importante no combate à exploração infantil, tráfico de drogas, bem como de crimes ambientais.

O titular da Segup, Ualame Machado, destacou a redução da violência no estado do Pará. “O que nos trouxe até aqui (à redução) foi a integração das forças de segurança. Partimos para integrar com a sociedade civil. Discutir as ações com quem estuda segurança pública”, destacou.

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Para o governador do Pará, Helder Barbalho, o fórum é uma oportunidade para se discutir ações de inclusão e justiça social, por exemplo. “Forças de segurança pública têm trazido a paz em solo paraense. Discutir segurança pública requer estratégia, tecnologia, estudo. É integração das forças. Investimento em armamento e logística. Não se faz segurança pública sem a polícia, mas não se faz segurança pública somente com a polícia. Não se faz segurança pública somente no imediatismo, quando o problema já aconteceu”, avaliou o governador.

Ainda segundo Helder Barbalho, discutir segurança pública é “cuidar da população e dos territórios”. Para ele, a presença das Usinas da Paz tem contribuído para alcançar o objetivo de ser o “maior equipamento de construção de cidadania”.

Diretor geral da Polícia Federal, Andrei Passos destacou a importância das forças policiais, assim como defendeu o diálogo com a sociedade civil e a academia, para “melhorar e trazer mais qualidade de vida às pessoas”.

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